An Intersectional Analysis of Subaltern Female and the Other: otherness, racism and sexism in Jorge Amado

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v22i2.40999

Keywords:

Amefricanity, Interseccionality, Otherness, Book Review, Jorge Amado

Abstract

The representation of women in amadian novels from the second half of the 1930s reflects the historical moment of discussions on the myth of racial democracy and on the dynamics of otherness experienced by black women. While the author criticizes current paternalism and patriarchy, he cannot overcome his own ideology with regard to these women. We will proceed to the literary analysis from the analytical tool of intersectionality and Americanity, seeking to read Jorge Amado from a situated point of view – opposed to the hegemonic and Eurocentric view that we sometimes see being reproduced in literary criticism.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Loyde Cardoso Santos, Universidade de Brasília

Possui mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Literatura da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura na linha de pesquisa Crítica Literária Dialética, Realismo Literário (teoria materialismo dialético) e Estudos Pós-coloniais. Atualmente, participa como ouvinte do grupo de pesquisa Literatura, Corpo e Práticas Sociais.

 

Renísia C. Garcia Filice, Universidade de Brasília (UnB)

Professora Associada da Faculdade de Educação e do Programa de Pós Graduação em Direitos Humanos/ Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam), da Universidade de Brasília. Coordenadora do Geppherg - Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas, História, Educação para as Relações Raciais e Gênero (FE/UnB). É autora de artigos, capítulos de livros, e das coletâneas "Tecendo Redes Antirracistas"(2019,2020)

References

AKOTIRENE, Carla. O que é Interseccionalidade? Rio de Janeiro: Editora Letramento; Justificando, 2018.

AMADO, Jorge. Capitães da Areia. Rio de Janeiro: Record, 1999.

AMADO, Jorge. Jubiabá. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução Paulo Bezerra. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

BUENO, Luís. Uma história do romance de 30. São Paulo: editora da Unicamp, 2006.

CAMPOS, Maria Consuelo Cunha. Representações da mulher negra na literatura brasileira. Anais do XII Seminário Nacional Mulher e Literatura. UESC. 2007. Disponível em: < http://www.uesc.br/seminariomulher/anais/PDF/Mesas/Maria%20Consuelo%20Cunha%20Campos.pdf >. Acesso em: 22/10/2019.

FERREIRA DA SILVA, Denise. À brasileira: racialidade e a escrita de um desejo destrutivo. Revista Estudos Feministas. Florianópolis, 14(1): 336, janeiro-abril, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2006000100005. Acesso em: 08/02/2021.

FILICE, Renísia C. Garcia & CARNAÚBA, Rayssa. Metodologia interativa na gestão de políticas públicas: métodos combinados numa abordagem antissexista e antirracista. In: OLIVA, Anderson Ribeiro; CHAVES, Marjorie Nogueira; FILICE, Renísia Cristina Garcia;nascimento, wanderson flor do.. (Org.). Tecendo redes antirracistas: Africas, Brasis e Portugal. 01ed.Be.o Horizonte: Editora Autêntica, 2019, v. I, p. 109-132.

GARCIA, Renísia Cristina. Identidade fragmentada: um estudo sobre a história do negro na educação brasileira: 1993-2005. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Jeneiro, nº 92/93 (jan./jun.). 1988b, p.69-82.

GONZALEZ, Lélia. A mulher negra na sociedade brasileira: uma abordagem político econômica. In: LIMA, Marcia e RIOS, Flávia orgs. Por um Feminismo Afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogo. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 49-64.

GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-latino-americano. In: LIMA, Marcia e RIOS, Flávia orgs. Por um Feminismo Afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogo. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 139-150.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016.

PACHECO. Ana Claudia Lemos. Branca pra casar, mulata pra f..., negra para trabalhar: escolhas afetivas e significados de solidão entre mulheres negras em Salvador, Bahia. (Tese de Doutorado, Campinas, 2008). Disponível em:

https://revistaforum.com.br/wp-ontent/uploads/2015/09/PachecoAnaClaudiaLemos.pdf.

Acesso em 22/10/2019.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017.

SANTOS, Antonio Bispo dos. As fronteiras entre o saber orgánico e o saber sintético. In: OLIVA, Anderson Ribeiro; CHAVES, Marjorie Nogueira; FILICE, Renísia Cristina Garcia; nascimento, wanderson flor do.. (Org.). Tecendo redes antirracistas: Africas, Brasis e Portugal. 1ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019, v. I, p. 23-35.

SANTOS, M. C; CAVALCANTE, I. F. A mulher e Sociedade no romance Jubiabá de Jorge Amado. Rio Grande do Norte: Holos, 2015.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o Subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

Published

2021-12-19

How to Cite

Santos, L. C. ., & Filice, R. . C. G. (2021). An Intersectional Analysis of Subaltern Female and the Other: otherness, racism and sexism in Jorge Amado. Papers of Language and Society, 22(2), 467–485. https://doi.org/10.26512/les.v22i2.40999

Issue

Section

Dossiê Educação em Direitos Humanos e Diversidades: aspectos da linguagem