TRAJETÓRIAS TEXTUAIS, INDEXICALIDADE E RECONTEXTUALIZAÇÕES DE RESISTÊNCIA NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
DOI:
https://doi.org/10.26512/les.v18i2.5789Palavras-chave:
Pragmática Cultural, Trajetórias textuais, MST, Recontextualizações de resistênciaResumo
O artigo propõe pensar as trajetórias textuais de atos de fala relacionados à s experiências de sofrimento e martírio no interior do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra como recontextualizações de resistência. Para tanto, tivemos por base a Pragmática Cultural (ALENCAR, 2013; 2014; 2015; BONFIM, 2011; 2016) e a Linguística Antropológica estadunidense (BAUMAN BRIGGS, 1990; BLOMMAERT, 2008; 2010; SILVERSTEIN, 2003). Com base na discussão dos dados, percebemos que as entextualizações e recontextualizações realizadas pelos militantes do MST atestam a propriedade indexical da linguagem, bem como a ideia de que tais práticas de transformação do discurso podem ser vistas enquanto uma das formas de se construir e exercer a pedagogia da esperança (FREIRE, 1992).
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