Uma análise interseccional do subalterno feminino e do outro: alteridade, racismo e sexismo em Jorge Amado
DOI:
https://doi.org/10.26512/les.v22i2.40999Palavras-chave:
Amefricanidade, Interseccionalidade, Outridade, Crítica Literária, Jorge AmadoResumo
A representação da mulher nos romances amadianos da segunda metade da década de 1930 reflete o momento histórico das discussões sobre o mito da democracia racial e sobre a dinâmica de outridade vivenciada pela mulher negra. Ao mesmo tempo em que o autor faz uma crítica ao paternalismo e ao patriarcalismo vigentes, não consegue superar a sua própria ideologia no que diz respeito a essas mulheres. Procederemos à análise literária a partir da ferramenta analítica da interseccionalidade e amefricanidade, buscando ler Jorge Amado por um ponto de vista situado – oposto ao olhar hegemônico e eurocêntrico que, por vezes vemos ser reproduzidos na crítica literária.
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