CIÊNCIA, RELIGIÃO E FILOSOFIA: A PARATOPIA DO DISCURSO ESPÍRITA KARDECISTA
DOI:
https://doi.org/10.26512/les.v20i1.19934Palavras-chave:
Discurso espírita kardecista, Discurso constituinte, Paratopia, MédiumResumo
Neste trabalho, adotando a perspectiva da Análise do Discurso de linha francesa, com ênfase nas reflexões de Maingueneau sobre a noção de discurso constituinte, tratamos de algumas particularidades da constituição do discurso espírita kardecista. Mais exatamente, tratamos de demonstrar que, constituindo-se a partir de outros discursos constituintes (o discurso religioso, do científico e do filosófico), o discurso espírita kardecista assume uma posição paratópica para se legitimar, simulando superar os limites desses discursos a partir dos quais se constitui, o que o legitima de um modo especial e lhe reveste de autoridade. Além disso, analisamos a figura do “médium espírita”, considerando-a como um caso de paratopia de identidade, o que também reforça a condição paratópica do discurso espírita kardecista na qualidade de discurso constituinte.
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