Socio-environmental struggles and the challenges of action research with popular movements

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistainsurgncia.v8i2.43515

Keywords:

Action research, socio-environmental conflicts, resistance

Abstract

In the ten years of existence of the Institute of Research, Laws and Social Movements, it seems important for us to reflect on ways of thinking about action research in light of socio-environmental struggles that have marked the organization of popular movements in Brazil. Throughout the 90's, the environmental issue was incorporated by the hegemonic discourse through the notion of sustainable development, consolidated in the promotion of the green economy. Thus, it becomes possible to think of the continuity of capitalist production incorporating Nature, no longer as an externality, but as part of the advance of mercantilization. In resistance to this, historical popular movements, as well as new organizational forms, especially of youth, have been articulating themselves for a politicization of the environmental issue, which can connect the anti-systemic struggle for the construction of a more just and egalitarian society, with the continuity of life on planet earth. It is assumed that these movements bring innovations in the processes of relationship with action research since they are marked by the presence of a plurality of actors, and of the relationships between local and global scales. Thus, the article intends to bring some preliminary reflections on these innovations to think about the field of action of the Institute's researchers.

Author Biographies

Tchenna Fernandes Maso, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil

Doutoranda em Direitos Humanos e Democracia pela Universidade Federal do Paraná. Bolsista CAPES/PROEX. Mestre em Integração Contemporânea da América Latina pela Unila. Bacharel em Direito. Coordenadora do Grupo de Trabalho “Pensamento crítico e pesquisa militante na América Latina” do Instituto de Direitos Pesquisa e Movimentos Sociais (IPDMS). Pesquisadora no Núcleo de Pesquisa e Extensão EKOA/Direito Socioambiental (UFPR).

Anna Carolina Murata Galeb, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

Mestranda em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense. Bacharel em Direito pela UFPR. Membro da Diretoria do Instituto de Direito Pesquisa e Movimentos Sociais (IPDMS). Membro da RENAP.

E. Emiliano Maldonado, Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

Advogado, professor e pesquisador. Atualmente é professor Substituto do IFRS- Campus Viamão. Coordenador de Projetos Socioambientais do Instituto Preservar. Doutor em Direito, Política e Sociedade pela UFSC. Mestre em Teoria, Filosofia e História do Direito pela UFSC. Pesquisador fundador do Instituto de Direito, Pesquisa e Movimentos Sociais (IPDMS). Advogado membro da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap).

References

ACSELRAD, Henri. Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados, São Paulo, v. 24, n. 68, p. 103-119, 2010.

ACSELRAD, Henri; HERCULANO, Selene; PÁDUA, José Augusto (orgs.). Justiça Ambiental e Cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.

ARAÓZ, Horacio Machado. La ‘Naturaleza’ como objeto colonial. Una mirada desde la condición eco-bio-política del colonialismo contemporáneo. Onteaiken, Córdoba, n. 10, p. 35-47, 2010.

CARBON BRIEF. Analysis which countries are historically responsabible for climate change. 2021. Disponível em: 2021- https://www.carbonbrief.org/analysis-which-countries-are-historically-responsible-for-climate-change. Acesso em 28 de mar. de 2022.

DUSSEL, Enrique. 1942: O encobrimento do outro. São Paulo: Vozes, 1993.

HARVEY, David. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004.

IGRC - ÍNDICE GLOBAL DE RISCO CLIMÁTICO (2021). Disponível em: < https://www.germanwatch.org/en/19777 >. Acesso em 26 de maio de 2022.

ISAGUIRRE-TORRES, Katya Regina; MINOZZO, Monique Caroline. Justiça socioambiental e a territorialidade dos pescadores artesanais do parque nacional do Superagui. In: Derecho, lucha de clases y reconfiguración del capital en Nuestra América. Buenos Aires: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2019, v. 1, p. 203-227. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/gt/20190520041125/Derecho_clases_y_reconfigura cion_TI.pdf.

LA VIA CAMPESINA. Posicionamento político de la via campesina: ¡justicia climática y ambiental ya!. Disponível em: https://viacampesina.org/es/posicionamiento-politico-de-la-via-campesina-justicia-climatica-y-ambiental-ya/

MALDONADO, E. Emiliano. Panorama da litigância climática no Rio Grande do Sul: As ações jurídicas do Comitê de Combate à Megamineração frente à expansão da exploração de carvão mineral. In: MORATO LEITE, José Rubens; CAVEDON-CAPDEVILLE, Fernanda de Salles e DUTRA, Tônia A. Horbatiuk (Org.). Geodireito, Justiça Climática e Ecológica: perspectivas para a América Latina. 1. ed. São Paulo: Instituto O direito por um Planeta Verde, p. 296-314, 2022.

MARTINEZ-ALIER, Joan. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, 2011.

ONU NEWS. Relatório do Clima desvela desafios para Amazônia, diz co-autora. 2 de março de 2022. Disponível em: < https://news.un.org/pt/story/2022/03/1781392 >. Acesso em 28 de mar. de 2022.

ONU NEWS. Declaração do secretário geral sobre conclusão da COP 26. 15 de novembro de 2021. Disponível em: < https://brasil.un.org/pt-br/158559-declaracao-do-secretario-geral-sobre-conclusao-da-cop26 >. Acesso em 28 de mar. de 2022

PINTO, Raquel GIFFONI. Conflitos Ambientais, Corporações e as políticas do risco. Rio de Janeiro: Garamond Universitária, 2020.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A Reinvenção dos Territórios: a experiência latino-americana e caribenha. Buenos Aires: CLACSO, 2006. Disponível em: < http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/gt/20101019090853/6Goncalves.pdf. >. Acesso em 11 mar. 2019.

QUIJANO, Aníbal. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2014.

RIPLE, Willian J; WOLF, Christopher; Newsome, Thomas M; BARNARD, William R Moomaw. World Scientists’ Warning of a Climate Emergency. BioScience, v. 70, issue 1, p. 8-12. Jan. 2020. https://doi.org/10.1093/biosci/biz088.

SANTILLI, Juliana. Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica a diversidade biológica e cultural. São Paulo: Petrópolis, 2012.

SVAMPA. M. Commodities Consensus: Neoextractivism and Enclosure of the Commons. In: Latin America South Atlantic Quaterly, Duke, v. 114, p. 65-82, 2015.

SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés. De como a natureza foi expulsa da modernidade. Revista Crítica do Direito, v. 66, n. 5, p. 88-106, ago./dez. 2015.

Published

31.07.2022

How to Cite

FERNANDES MASO, Tchenna; GALEB, Anna Carolina Murata; MALDONADO, E. Emiliano. Socio-environmental struggles and the challenges of action research with popular movements. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais [InSURgence: rights and social movements journal], Brasília, v. 8, n. 2, p. 201–222, 2022. DOI: 10.26512/revistainsurgncia.v8i2.43515. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/43515. Acesso em: 19 may. 2024.

Issue

Section

Dossiê "IPDMS, 10 anos de história e desafios”

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 

You may also start an advanced similarity search for this article.