Vivências e interferências da ditadura
DOI:
https://doi.org/10.26512/insurgencia.v4i1.28843Resumo
Ao desenvolver trabalho acadêmico, tratando do percurso pessoal que me levou até a pesquisa, me deparei com minha própria história na ditadura, entre tantas do mesmo tipo. Não fui presa, não fui torturada, mas tenho a sensação de ter sido roubada. Eu e 90 milhões de viventes da época, que nascemos e crescemos sob a égide do período de exceção e tornamo-nos alienados naquela realidade que durou 20 anos e que perdurou mais outro tanto, indiretamente. São reflexões que apresento neste artigo em que resgato essa trajetória e contexto vivenciado, trazendo lembranças acompanhadas de melodias e encontrando-me com as principais características do processo de cerceamento geral da liberdade que se dá em períodos de exceção
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