Metodologia de análise na teoria da dependência
da análise dos problemas latino-americanos ao desenvolvimento de propostas de intervenção
DOI:
https://doi.org/10.26512/insurgncia.v2i1.19037Palavras-chave:
Teoria da dependência. Metodologia. América Latina.Resumo
Pretendemos, neste trabalho, iniciar um mapeamento e aprofundar o entendimento de conceitos, variáveis e indicadores desenvolvidos nas vertentes criticas originárias da Teoria da Dependência (Gunder Frank, Ruy Mauro Marini, Vânia Bambirra, Theotonio dos Santos) e nas vertentes que vêm se desenvolvendo na atualidade. Partimos da dualidade do conceito de dependência: interdependência (Fernando Henrique Cardoso) e dependência estrutural (Ruy Mauro Marini) e de sua validação “científica”, passando pelos conceitos de troca desigual, super-exploração da força de trabalho, sub-imperialismo, padrão de reprodução, integração regional e, na sequência, inovação endógena, subordinação cultural, entre outros, para construirmos um quadro conceitual que ampliará os horizontes e facilitará o direcionamento das pesquisas comparativas bem como a “precisão” da análise na elaboração de diagnósticos de problemas latino-americanos. Do quadro conceitual serão vislumbradas novas possibilidade de construção de indicadores que fornecerão elementos para decisões políticas e de intervenção social. introduzido na tradição constitucionalista brasileira um elemento inovador, um caráter mais abertamente democrático. Assim, aparecem novas ou renovadas figuras jurídicas que submetem o Estado brasileiro, tornando-o mais permeável à iniciativa popular, o que não tem precedentes na história constitucional do país ”“ tudo isso devido à s lutas sociais que antecederam e que foram concomitantes à Constituinte, que não têm paralelo na história moderna do Brasil. Ainda assim, a ordem econômica e a democracia participativa apresentam-se bastante restringidas, algo mais coerente com a tradição liberal do que com a democrática. Por fim, é a aposta na mobilização popular que permitirá realizar as potencialidades que a Constituição de 1988 esboça.
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