A Experiência filosófica de Merleau-Ponty com uma não-filosofia: por que um diálogo com a psicanálise?
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v1i1.8564Palabras clave:
Merleau Ponty, Não-filosofias, Estratégia filosófica, Psicanálise, Obscuro, EstrangeiroResumen
Este artigo tem por objetivo mostrar como o diálogo de Merleau-Ponty com a psicanálise foi fundamental em sua experiência filosófica. Para isso, devemos responder a uma questão anterior: por que um diálogo com as não-filosofias? Iremos destacar como este diálogo é constitutivo no seu modo de pensar. Trata-se no fundo de uma estratégia: de retomar o que as filosofias do seu tempo haviam excluído do seu interior. Entretanto, daremos privilégio ao diálogo com a psicanálise, isto porque o método psicanalítico e essa estratégia filosófica merleau-pontyana parece convergirem: uma busca arqueológica da relação do corpo consigo mesmo, com o mundo e com outrem. Iremos fazer um breve resumo de como o obscuro, o patológico, o mórbido etc., sempre estiveram presente na sua obra, destacando o papel da psicanálise neste percurso.
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