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DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v6i2.19682Palabras clave:
postulados práticos, criticismo, dogmatismo, incondicionadoResumen
O texto “Cartas Filosóficas Sobre o Dogmatismo e o Criticismo” foi publicado entre 1795 e 1796 no Philosophisches Journal einer Gesellschaft Teutscher Gelehrten de Jena. Friedrich Wilhelm Joseph Schelling tinha 21 anos e finalizava seus estudos no Instituto de Tübingen. Schelling demonstra que tanto o dogmatismo quanto o criticismo têm um ponto comum: a incapacidade de demonstrar a dedução do processo de individuação de onde o múltiplo surge a partir de uma unidade absoluta. De um lado, Schelling ressalta que Espinosa podia de certo formular a questão “como o Absoluto sai de si mesmo”, entretanto, lhe era inconcebível como o Absoluto pode sair de si mesmo. Por outro lado, Schelling considera que o criticismo pode provar a necessidade de proposições sintéticas para o domínio da experiência. “Mas ... por que há, em geral, um domínio da experiência?” A solução para as duas questões supracitadas se torna necessariamente um postulado prático. A originalidade de Schelling constitui no fato de que o autor especula a possibilidade de solucionar tal problema, considerando que a unidade absoluta da razão só pode aparecer, por assim dizer, pela necessidade de a razão em geral tornar-se prática. Contudo, é uma necessidade que não vale “para uma razão determinada, aprisionada nos grilhões de um sistema isolado; (...) a razão “deveria, onde o saber cessa, criar ela mesma um novo domínio, isto é, teria de tornar-se, de razão meramente cognoscente, uma razão criadora.” Pelo viés dos postulados práticos apresentaremos uma das raízes, por assim dizer, da dialética da imaginação no interior do pensamento de Schelling, a saber, a noção kantiana de incondicionado.
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