A MEDITAÇÃO DO TIETÊ DE MÁRIO DE ANDRADE: A DOR HUMANA PERTINAZ
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v9.n1.2019.08Resumo
modernismo brasileiro como lição, cartilha e
manifesto. A evolução dessa poesia desde “Há
uma gota de sangue em cada poema” demonstrou
um poeta, fundamentalmente, preocupado com
a estética e com o homem, mas precisamente o
homem de seu bairro. Este homem daria vazão
ao modelo de humanidade que ele sentia, com o
qual se angustiava e com o qual também assistia
os eventos da modernidade a ele tão caros.
Considerar como maior poema de Mário de
Andrade, “A meditação sobre o Tietê”, não há nisso
novidade, mas dar a este poema uma leitura que
reúna o poeta, a modernidade e a meditação sobre
o homem. Este é o papel e a meta deste texto, com
um detalhe visto por nós na poesia de Mário, ela é
dor humana e pertinaz.
Palavras-chave: Mário de Andrade; Modernismo;
Modernidade; A dor humana.
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