CRÍTICA DE ARTE APÓS O FIM DA ARTE
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v3.n1.2013.05Resumen
A moeda nacional de um país é uma das principais fontes simbólicas do seu referencial heráldico e pátrio. No caso do Brasil deste os períodos do império a unidade de circulação monetária possuiu ligações com as classes dominantes, estampando tanto numismaticamente como de forma impressa, figurações de personagens distantes do conhecimento geral da população. Esta opção simbólica se alterou no início dos anos de 1990 com o Plano Real que além de apostar nos sígnicos edênicos como referência identitária para moeda também carregava a missão de estabilizar a economia do país. O presente trabalho pretende explorar de que maneira esta opção da simbologia faunística e florística possui raízes históricas e geográficas muito mais profundas, fazendo com que a Unidade Real de Valor (URV) tivesse êxito tanto no cenário cambial como no identitário com a população.