Autofografia na fronteira Brasil-Uruguay: travessias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n2.2023.02

Palavras-chave:

Cartografia Urbana, Autofotografia, Fontreira Brasil-Uruguay, Urbanismo Contemporâneo

Resumo

Este escrito se desdobra da viagem realizada pela fronteira Brasil-Uruguay durante o projeto de pesquisa: “Travessias na linha de fronteira Brasil-Uruguay: controvérsias e mediações no espaço público de cidades-gêmeas”. O espaço livre público nessa linha possibilita compreender essas alianças de forma ainda pouco explorada. Buscando fomentar estudos que envolvam a experiência urbana e social nas faixas de fronteira de forma heterogênea, pretendemos entender como esse espaço ambíguo, pertencente a dois países, duas culturas e duas legislações, se desenvolve material e imaterialmente. Utilizando como metodologia a cartografia urbana, desdobramento da cartografia deleuze-guattariana, viajamos pelas cidades-gêmeas registrando as movimentações. Parte do percurso e do processo de caminhar pela linha de fronteira foi acompanhada pela autofotografia, um procedimento que trata da visão individual e subjetiva do espaço. Ao final, compreendemos algumas múltiplas facetas e brechas que podem ser encontradas na linha de fronteira e nos indicar outras possibilidades para o projeto e a experiência desse simbólico espaço livre público.

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Biografia do Autor

Taís Beltrame dos Santos, Doutoranda em Arquitetura pelo Programa de Pós Graduação(PROPAR/UFRGS)

Doutoranda em Arquitetura pelo Programa de Pós Graduação(PROPAR/UFRGS) com bolsa de fomento à pesquisa CAPES, na linha de pesquisa Projeto de Arquitetura e Urbanismo. Mestra em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo (UFPel, 2021), na linha de urbanismo contemporâneo, com bolsa de fomento à pesquisa CAPES. Graduanda de Artes Visuais - licenciatura (UFPel). Arquiteta e Urbanista (FAUrb/UFPel, 2019), com graduação sanduíche na Falculdad de Arquitectura da Universidad Santo Tomas Seccional Tunja- Colômbia. Foi professora celetista no curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Anhanguera Pelotas (2022-2023) e Professora Substituta na FAUrb/UFPel (2022). Desenvolve projetos de pesquisa, ensino e extensão junto ao Laboratório de Urbanismo (LabUrb) da Faurb/UFPel e ações de pesquisa e extensão junto ao Ateliê de Cerâmica (Centro de Artes/ UFPel). É pesquisadora no grupo de pesquisa Cidade e Contemporaneidade (UFPel), do grupo de pesquisa Arquitetura, Derrida e Aproximações (UFRGS) e do grupo de pesquisa Galpões de Triagem: arquitetura, design e educação (UFRGS). É editora associada e parecerista da Pixo: Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade. É membro do Coletivo Baldio, grupo de pesquisa de cerâmica e Intervenção Urbana. Atualmente vem pesquisando as relações entre tempo, espaço e velocidade na arquitetura e urbanismo. Possui interesse em projeto e teoria da arquitetura e urbanismo; urbanismo contemporâneo; paisagismo; planejamento urbano; educação pós crítica; filosofia da diferença; cerâmica; e arte contemporânea.

Natália Lohmann D' Ávila

Acadêmica no curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), início em 2015/02. Atualmente bolsista de pesquisa do Laboratório de Urbanismo (LabUrb) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb) no projeto "TRAVESSIAS NA LINHA DE FRONTEIRA BRASIL-URUGUAY: controvérsias e mediações no espaço publico de cidades gêmeas".

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Publicado

20-12-2023

Como Citar

Rocha, E., Beltrame dos Santos, T., & Lohmann D’ Ávila, N. (2023). Autofografia na fronteira Brasil-Uruguay: travessias. Revista Estética E Semiótica, 13(2), 33–54. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n2.2023.02