O IMAGINÁRIO E A POESIA URBANA: LIMIARES DO ESPAÇO URBANO EM ‘A FEBRE DO RATO’

Autores

  • Gustavo de Castro Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília
  • Raquel Holanda

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v6.n1.2016.11

Palavras-chave:

Espaço urbano, Cinema, Imaginário, Razão-poesia

Resumo

O presente artigo propõe uma discussão acerca da relação espaço urbano, poesia, imaginário e cinema a partir das ideias de pensamento-poema e razão-poesia (2014). A pesquisa, que se encontra em fase inicial, pensa o cinema como uma construção artística que lança olhares sobre o espaço, e como estudo de caso o foco é a análise do filme “A Febre do Rato” (2011), de Claudio Assis, na busca do caminho guiado pelos olhares do cinema acerca da paisagem urbana das cidades do Recife e Olinda. Os espaços urbanos do Recife e de Olinda presentes no filme leva-nos a compreender as imagens da cidade como fruto de um diálogo entre a criação cinematográfica e a poesia, sobretudo quando nos dispomos a extrair delas o que evocam em sensações. Esta forma de entender as imagens nos leva a uma questão que nos parece importante acerca do imaginário: por que não entender as imagens cinematográficas como criações poéticas e espaço de flutuação/intermitência do sensível?

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Biografia do Autor

Gustavo de Castro, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília

Docente, Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linha Imagem, Som e Escrita, doutor, gustavodecastro@unb.br.

Raquel Holanda

Discente, Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linha Imagem, Som e Escrita, doutoranda, raqueldeholanda@gmail.com.

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Publicado

19-07-2016

Como Citar

Castro, G. de, & Holanda, R. (2016). O IMAGINÁRIO E A POESIA URBANA: LIMIARES DO ESPAÇO URBANO EM ‘A FEBRE DO RATO’. Revista Estética E Semiótica, 6(1). https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v6.n1.2016.11

Edição

Seção

Artigos