Por uma análise do discurso ecológica
Keywords:
Ecological discourse analysis; ecoideology; defense of life; struggle against suffering.Abstract
The main purpose of this article is to present the extension of ecosystemic linguistics known as critical ecosystemic linguistics or ecological discourse analysis (EDA). It is compared to traditional ecolinguistics, such as critical ecolinguistics, to French discourse analysis, to British critical discourse analysis, as well as to positive discourse analysis. All these versions of DA look for ideology (Marxist, feminist etc.) and power relations in the texts under analysis. EDA emphasizes a defense of life and a struggle against everything that may cause suffering to a living being. If ideology is unavoidable, that it be the ideology of life or ecological ideology (ecoideology). It may use all ecological categories, such as interaction, diversity, adaptation, holism, openness/porosity, harmonic and disharmonic relations etc. It is influenced by deep ecology, Taoism and Gandhian ideas. It is prescriptive in relation to these principles, and to anthropocentrism, ethnocentrism, androcentrism etc. Being ecosystemic, it defends the integrity of small ethnic groups, acting from an ecological view of the world (from an ecological view of the world), not from a logical point of view, as is done in the West. It is able to analyze any type of text, not only environmental, anti-environmental nor pseudo-environmental texts. There is a short attempt at analyzing a small scientific text.
Downloads
References
ALEXANDER, R.; STIBBE, A. From the analysis of ecological discourse to the ecological analysis of discourse. Language sciences v. 41, 2014, p. 104-110.
BOOKCHIN, M. What is social ecology? In: ZIMMERMAN, M. E. (org.). Environmental philosophy: From animal rights to radical ecology. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1993.
BRANDÃO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. Campinas: Editora UNICAMP, 1996.
CAPRA, F. Pertencendo ao universo. São Paulo: Cultrix/Amana. 1998, 10ed.
CARVALHO, I.l C. M. Territorialidades em luta: Uma análise dos discursos ecológicos. Fundação Getúlio Vargas, Dissertação de Mestrado, 1989.
_______. A invenção do sujeito ecológico: identidades e subjetividade na formação dos educadores ambientais. In: SATO, M.; CARVALHO, I. C. M. (orgs.). Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005.
_______; STEIL, C. A. A sacralização da natureza e a ‘naturalização’ do sagrado: aportes teóricos para a compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade. Ambiente & sociedade vol. XI, n. 2, 2008, p. 208-305.
CATTON JR., W. R.; DUNLAP, R. E. Environmental sociology: A new paradigm. American sociologist 13, 1978, p. 41-49.
COUTO, H. H. do. Ecolinguística: Estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesaurus, 2007.
_______. O tao da linguagem: Um caminho suave para a redação. Campinas: Pontes, 2012.
_______. Análise do discurso ecológica’, disponível em:
http://meioambienteelinguagem.blogspot.com.br/2013/04/analise-do-discurso-ecologica.html, de 01/04/2013 (2013a).
_______. O que é ecolinguística, afinal? Cadernos de linguagem e sociedade v. 14, n. 1, 2013b, p. 275-313.
_______. Linguística ecossistêmica crítica ou Análise do discurso ecológica. In: COUTO, E. K. N. N. do; DUNCK-CINTRA, E.; BORGES, L.A. de O. (orgs.). Antropologia do imaginário, ecolinguística e metáfora. Brasília: Thesaurus, 2014, p. 27-41.
_______; EMBALÓ, F. Literatura, língua e cultura na Guiné-Bissau: Um país da CPLP. Brasília: Thesaurus, 2010.
DAMÁSIO, A. O mistério da consciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 2008, 4ª. reimpresão.
DRENGSON, A.; INOUE, Y. (orgs.). The Deep Ecology Movement: An introductory anthology. Berkeley: North Atlantic Books, 1949.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora da UnB, 2001.
FILL, A. Wörter zu Pflugscharen: Versuch einer Ökologie der Sprache. Viena: Böhlau, 1987.
_______. Ökologie: Eine Einführung. Tübingen: Gunter Narr Verlag, 1993.
FIORIN, J. L. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 2007, 8ª. ed.
GARRARD, G. Ecocrítica. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.
GLOTFELTY, C. Introduction: Literary studies in an age of environmental crisis. In: CLOTFELTY & FROMM (orgs.): p. xv-xxxvii, 1996.
_______; FROMM, H. (orgs.). The ecocriticism reader. Athens, Georgia: The University of Georgia Press, 1996.
GÜNTHER, H.; ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia ambiental : considerações sobre sua área de pesquisa. Série Textos de Psicologia Ambiental n. 10, Laboratório de Psicologia Ambiental, UnB, 2005.
MAGALHÃES, I. Introdução: A análise de discurso crítica. D.E.L.T.A., 21: Especial, 2005, p.1-9.
MAKKAI, A. Ecolinguistics: ¿Toward a new **paradigm** for the science of language? Londres: Pinter Publishers, 1993.
MARTIN, J. R. Positive discourse analysis: Solidarity and change. Revista canaria de studios ingleses n. 49, 2004, p. 179-200.
_______. Vernacular deconstruction: Undermining spin. DELTA v. 22, n. 1, 2006, p. 177-203.
Mo Tzu. Thrift in funerals. In: BOOK 25, Stanford Encyclopedia of Philosophy, disponível em:
http://plato.stanford.edu/entries/mohism/, 20/05/2010.
NAESS, A. The shallow and the deep, long-range ecology movement: A summary. Inquiry 16, 1973, p. 95-100.
_______. Ecology, community and lifestyle. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
_______. Life's philosophy - Reason & feeling in a deeper world. Athens: The University of Georgia Press, 2002.
PEPPER, D. Socialismo ecológico: Da ecologia profunda à justiça social. Lisboa: Instituto Piaget, s/d.
PINEZI, A. K. M.; SUZUKI, M. Infanticídio e direito de viver: um debate sobre o infanticídio suruwahá, recentes mudanças culturais e direitos humanos. 26ª. Reunião Brasileira de Antropologia, Porto Seguro (BA), 01-04/06/2008.
RAMOS, R. O discurso do ambiente na imprensa e na escola: Uma abordagem linguística. Lisboa: fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e Tecnologia, 2009.
_______. O rei de Espanha foi caçar elefantes: A construção discursiva do evento nos media portugueses. Cadernos de linguagem e sociedade v. 14, n. 1, 2013, p. 17-40.
VIAN JR., O. Gêneros do discurso, narrativas e avaliação nas mudanças sociais: A análise de discurso positiva. Cadernos de linguagem e sociedade v. 11, n. 2, 2010, p. 78-96. [Este texto está também no livro O paradigma ecológico nas ciências da linguagem: Coletânea de ensaios clássicos e contemporâneos, Goiânia: Editora da UFG, 2015, organizado por Hildo H. do Couto, Elza K.N.N. do Couto, Gilberto P. de Araújo & Davi B. de Albuquerque).
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication. The work is simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License allowing the sharing of the work with acknowledgment of the authorship of the work and initial publication in this journal.
Authors are authorized to enter into additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publishing in institutional repositories or as book chapters), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are allowed and encouraged to post and distribute their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can bring about productive revisions as well as increase impact.
Citation of published works (See The Effect of Free Access).