XENOS E A MULHER NEGRA

PENSANDO A PARTIR DE ESCREVIVÊNCIAS

Autores

  • Bianca de Oliveira Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v8i2.37650

Palavras-chave:

xenofeminismo, alienação, escrevivência

Resumo

O movimento contemporâneo feminista xenofeminismo apresenta uma perspectiva tecnofílica e abolicionista de gênero, propondo uma política pela alienação, ou seja, um engajamento com o estranho; um questionamento do que “é dado”, para, a partir desse estranhamento, alterar conceitos e estruturas presentes em uma sociedade opressiva. Que tipos de sujeites, então, são pensáveis para esse futuro xenofem? Tendo como base a obra Xenogênese - que carrega elementos de afro-futurismo e do xenofeminismo- propomos pensar o tipo de sujeita possível em um Brasil ainda profundamente marcado por desigualdades de gênero e raciais. Esse exercício se faz a partir das obras Quarto de Despejoe Insubmissas Lágrimas de Mulheres que relatam escrevivências de mulheres negras no Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, S. Racismo Estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

BUTLER, O, E. Lilith’s Brood. Nova York: Grand Central Publishing, 2007.

CÉSAIRE, A; DEPESTRE, R (1967). An Interview withAiméCésaire. Tradução para o inglês de Maro Riofrancos. Disponível em:politicaleducation.org/wp-content/uploads/2018/07/Interview-with-Aime-Cesaire.pdf. Acesso em: 29 de novembro de 2020.

CUBONIKS, L. Xenofeminismo: uma política pela alienação (2018). Tradução por Inaê Diana Lieksa. Disponível em: https://laboriacuboniks.net/manifesto/xenofeminismo-uma-politica-pela-alienacao/. Acesso em: 22 de fevereiro de 2021.

CYFER, I. Afinal, o que é uma mulher? Simone de Beauvoir e “a questão do sujeito” na teoria crítica feminista. Lua Nova. São Paulo, n. 94, p.41-77, 2015.

EVARISTO, C. Insubmissas Lágrimas de Mulheres. 2 ed. Rio de Janeiro: Malê, 2016.

GABRIEL, Alice de Barros. Pensar o nascimento: diferença, xenogênese e cosmopolítica. In. DasQuestões, Vol.8, n.2, abrilde2021.p. .

HESTER, H. Xenofeminism. Cambridge: Polity Presss, 2018.

LEACH, T. Machine Sensation. Londres: Open Humanities Press, 2020.

FAPESP (2000). O apoio da genética a história dos brasileiros: o estudo do DNA revela o alcance da miscigenação e aproxima especialistas de áreas distintas.Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/o-apoio-da-genetica-a-historia-dos-brasileiros/. Acesso em: 2 de março de 2021.

JESUS, C, M. Quarto de Despejo: Diário de uma favelada. 10. Ed. São Paulo: Ática, 2014.

REED, P (2017). Xenofilia e desnaturalização computacional. Tradução de Gabriela Baptista. São Paulo: Zazie, 2018.

Downloads

Publicado

2021-04-25

Como Citar

DE OLIVEIRA CORRÊA, Bianca. XENOS E A MULHER NEGRA: PENSANDO A PARTIR DE ESCREVIVÊNCIAS. Das Questões, [S. l.], v. 8, n. 2, 2021. DOI: 10.26512/dasquestoes.v8i2.37650. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/37650. Acesso em: 21 dez. 2024.