As relativas de grau no PB: uma leitura maximalizadora

Autores

  • Wagner Luiz Ribeiro dos Santos Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Orações relativas, Interface sintático-semântica; Maximalização

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo discutir, à luz da Gramática Gerativa, as orações relativas, analisando-as, de maneira inicial, a partir de sua partição em Relativas Existenciais e Relativas de Quantidade, que, a nosso ver, formam as chamadas relativas de grau. Essa classificação traz importantes diferenças semânticas para sua leitura, a leitura maximalizadora. Tendo como base Grosu&Landman (1998), Grosu (2002), Bianchi (2002), Szczegielniak (2012) e De Vries (2002), propomo-nos analisar as chamadas Relativas de Grau do Português Brasileiro, fazendo-o a partir de uma proposta de maximalização do DP-Alvo. De forma geral, entendemos que as orações relativas tomam como escopo o nome relativizado, apresentando uma leitura restritiva, em que o conjunto denotado pelo nome relativizado encontra, com a relativa, uma intersecção. No caso das relativas de grau, a leitura permitida é a de totalidade. Para apresentarmos essa ideia, introduzimos, inicialmente, as características das relativas que perfazem o grupo das relativas de grau, para, em seguida, apresentarmos um início de discussão acerca da maximalização.

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Biografia do Autor

Wagner Luiz Ribeiro dos Santos, Universidade de Brasília

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Linguística, UnB.

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Publicado

14.03.2016