Prospettiva Dostoevskij. L’arte di parlare dell’altro come se parlasse a se stesso, rendendolo così inevitabilmente amato

Autores

  • Augusto Ponzio

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i58.42309

Palavras-chave:

Amor, alteridade, paz preventiva, responsabilidade, romance polifônico.

Resumo

O personagem, o herói em Dostoiévski, se realiza sob o olhar do leitor e com a sua escuta direta, a sua participação. Nesse aspecto, exemplar é Crime e Castigo. Embora escrito em terceira pessoa, contado pela “voz narrante”, o romance consegue mostrar o que acontece pelos olhos do personagem, a partir de seu ponto de vista, justificando cada ação sua de acordo com suas ideias e sua concepção de vida. O protagonista é amado não só por Sonia, outra personagem importante do romance, mas também pelo leitor, que acompanha toda a história preocupado com ele. No entanto, trata-se de um assassino. Nenhuma “moral da história”, mas sim uma premoniçãopremonição que parece dirigida a nós, hoje, mais do que nunca – de que Dostoiévski como escritor, como intérprete do "tempo grande” que caracteriza a escritura literária, é capaz.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BACHTIN, M. M. “Arte e responsabilità” [1919], in Bachtin 1979, pp. 3-4.

BACHTIN, M. M. Dostoevskij. Poetica e stilistica [1963]. A cura di G. Garritano. Torino: Einaudi, 1968.

BACHTIN, M. M. Em Dialogo. Conversas de 1973 com Viktor Duvakin [2008]. Intr. di A. Ponzio, “O símbolo e o incontro con o outro na obra de Bakhtin”, Sâo Carlos: Pedro & João, 2a ed. 2012

BACHTIN, M. M. Palavra própria e palavra autra na sintaxe da enunçiâo. Introd. di A. Ponzio, “Problemas da sintaxe para uma linguistica da escuta”, Sâo Carlos, Pedro & João Editores, 2011.

DOSTOEVSKIJ F. Povera gente [1846].Tr. it. di Eva Amendola Kühn. Milano: Mursia, 1960.

NERVAL, G. DE. Sylvie, nella traduzione di Umberto Eco. Torino: Einaudi, 1999.

PEIRCE, C. S. Opere [2003]. A cura di M. A. Bonfantini. Milano: Bompiani, 2021.

PETRILLI, S. Em outro lugar e de outro modo. Filosofia da linguagem, crítica literária e teoria da tradução em, em torno e a partir de Bakhtin. São Carlos: Pedro & João Editores, 2013

PETRILLI, S. (a cura) Diritti Umani e diritti altrui. Milano: Mimesis, 2020.

PETRILLI, S. (a cura) Maestri di segni e costruttori di pace. Milano: Mimesis, 2021a.

PETRILLI, S. Senza ripari. Segni, differenze, estraneità. Milano: Mimesis, 2021b.

PETRILLI, S.; PONZIO, A., SEBEOK, TH. Thomas Sebeok e os Signos de Vida. Sâo Carlos: Pedro & João Editores, 2011.

PETRILLI, S.; PONZIO A.; PONZIO J.; SILVESTRI F. Tempo, corpo, scrittura. Lecce: PensaMultimedia, 2012.

PONZIO, A. Encontres de palavras. O outro no discurso. Sâo Carlos: Pedro & João Editores, 2010a.

PONZIO, A. Procurando uma palavra outra. Sâo Carlos: Pedro & João Editores, 2010b.

PONZIO, A. Dialogando sobre diálogo na perspectiva bakhtiniana. Sâo Carlos: Pedro & João Editores, 2012a; 2a ed. 2016.

PONZIO, A. Linguística Chomskyana e ideologia social. Curitiba: Editora Ufpr (Univesidad Federal do Paraná, Brasile), 2012b.

PONZIO, A. No Circulo com Mikhail Bakhtin. Sâo Carlos: Pedro & João Editores, 2013.

PONZIO, A. Tra semiotica e letteratura, Introduzione a Michail Bachtin [2003]. Milano: Bompiani, 2015.

PONZIO, A. Con Emmanuel Levinas. Alterità e identità. Milano: Mimesis, 2019.

PONZIO, A. Livre mente. Processos cognitivos e educação para a linguagem. Trad. port. di M. V. Borges Olivera e M. Barenco de Mello. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020.

PONZIO, A. A revolução Bakhtiniana [2008]. Sâo Paulo: Contexto, 2021.

PONZIO, A. Quadrilogia. La differenza non indifferente – Elogio dell’infunzionale – fuori luogo – In altre parole. Milano: Mimesis, 2022.

PONZIO, A. E MIOTELLO, V. Em dialogo. A ligeireza da palavra. São Carlos: Pedro & João Editores, 2019.

PONZIO, A.; CALEFATO, P.; PETRILLI, S. Fundamentos de Filosfia da Linguagem. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.

Publicado

31-05-2022

Como Citar

Ponzio, A. (2022). Prospettiva Dostoevskij. L’arte di parlare dell’altro come se parlasse a se stesso, rendendolo così inevitabilmente amato. Revista Cerrados, 31(58), 178–185. https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i58.42309

Edição

Seção

Dossiê - DOSTOIEVSKI: 200 anos