A tristeza como subjetividade da ausência no romance a “Porquinha de rabo esticadinho”, de Rubem Alves

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v27i46.19639

Palavras-chave:

Deficiência. Literatura. Subjetividade da ausência

Resumo

A discussão sobre a inclusão social do deficiente ganha espaço graças à legislação que garante acesso e respeito ao diferente. Como um artefato cultural importante, a literatura também apresenta enredos que incluem personagens deficientes, contribuindo para o debate sobre a importância e as dificuldades da inclusão. Assim, o objetivo deste artigo é discutir a dificuldade da personagem Lili, no romance “A porquinha de rabo esticadinho”, de Rubem Alves, de aceitar a diferença para valorizar sua singularidade, construindo, dessa forma, uma nova subjetividade.

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Biografia do Autor

Terezinha Richartz, Universidade Vale do Rio Verde

Doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007). Professora do Mestrado em Letras e professora do EAD da Universidade Vale do Rio Verde.

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Publicado

07-11-2024

Como Citar

Richartz, T. (2024). A tristeza como subjetividade da ausência no romance a “Porquinha de rabo esticadinho”, de Rubem Alves. Revista Cerrados, 27(46), 154–164. https://doi.org/10.26512/cerrados.v27i46.19639

Edição

Seção

Literatura, Artes e Inclusão Social