O silêncio e o rumor da outra língua nos poemas franceses de Rainer Maria Rilke
DOI:
https://doi.org/10.26512/caleidoscopio.v3i2.22905Resumo
Desde os inícios de sua produção poética Rainer Maria Rilke não apenas assinalava a importância da compreensão do silêncio em suas diversas dimensões enquanto a condição do fazer poético, como também insistia na abrangência artística da alteridade linguística. A linguagem cria o silêncio, perpassando-a em todas suas funções. O importante é que o silêncio criado pela linguagem passe a constituir o elemento da ordem do mundo, ou seja da experiência da obviedade. Visto que o domínio da linguagem não abrange o do conhecimento, o silêncio inerente à linguagem pode ser confundido com o silêncio não linguístico, que remeteria à ausência de ruído e não à falta do discurso. O caráter instável da esfera do silêncio linguístico indica, por sua vez, a possibilidade de se questionar os limites do poder ideológico manifesto em um contexto histórico.
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