Peões, pretos e congos
Mots-clés :
Antropologia, Crítica, MinoriasRésumé
“ E esses escritos, qual é a verdade que tem eles? É coisa de crer? É fato? Porque por aqui vem esse povo cheio de prosa. . . . Mas histórias deles é casos de rico. Aquilo de gente com nome de rua. E desses só se fala é o bem que se pensa que eles sempre fizeram. Mas foi mesmo? E como é que foi? Um rico faz, o outro conta. ... Agora eu volto no caso de sua pessoa. .. . Essas perguntas que o sr. faz esses escritos de nota nesse caderno aí. Letra miúda, coisa de mistério. . . . Mas pode ser até um livro. . . . Um livro. Escritos sobre os pobres, a gente de baixo, pretos, peões, a gente do congo. No dia que os preto virar livro, vai ser o caso de o mundo pensar tudo outra vez. Imagine. Mas se for mesmo, podia ser a história de verdade, o lado escuro da vida, nessa cidade de Goiás. . . . Forte coisa. Se o sr. quiser, faça. É dono de seu destino. Se quiser eu ajudo nesse pouco que posso” .
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(c) Tous droits réservés Anuário Antropológico 1979
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