Arqueologia no licenciamento ambiental:
uma etnografia de cientistas e suas burocracias
DOI :
https://doi.org/10.4000/aa.3515Mots-clés :
Etnografia da prática arqueológica, licenciamento ambiental, antropologia da ciênciaRésumé
Esse artigo tem como objetivo mapear as redes sociotécnicas que compõe e são compostas ao longo do processo de licenciamento ambiental, no que tange as práticas arqueológicas e os trâmites burocráticos referentes a elas. Seguindo cientistas e suas práticas, burocratas e seus documentos, pode-se ver como a constituição do patrimônio arqueológico é um fenômeno entremeado por disputas politicas, tanto quanto por teorias e métodos científicos. Essa pesquisa é fruto de uma dissertação de mestrado, durante a qual foram entrevistados vinte e um arqueólogos de diferentes gerações e com diferentes experiências e cargos, além da análise de sessenta processos de arqueologia no licenciamento ambiental para diferentes empreendimentos no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
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