As regras do jogo e o jogo das regras: Uma etnografia no ônibus escolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.11912

Palavras-chave:

regras, rituais, mobilidade urbana, ônibus escolar

Resumo

Este artigo decorre de uma etnografia dos trajetos percorridos entre Vereda e o Plano Piloto de Brasília, por crianças e adultos – motorista e monitora –, num ônibus escolar. O trajeto não se limita à dimensão espacial, mas tem um caráter simbólico, de transição entre mundos, de passagem entre utopia e metáfora ou melhor, entre metáfora e utopia. O ônibus escolar é um lugar de regras e a análise centra-se em oito delas, impingidas às crianças. As regras conectam os planos racional e ritual, tornando-os parte de um mesmo sistema. Se para os adultos, a regra se equivale a controle, no caso das crianças, elas servem de base para seus rituais de rebelião.

 

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Biografia do Autor

Fernanda Müller, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

 Doutora em Educação pela UFRGS. Dedica-se à Antropologia da Infância, Antropologia da Educação e Antropologia Urbana.

Luiz Eduardo de Lacerda Abreu, Universidade de Brasília

Doutor em Antropologia pela UnB. Seus interesses abrangem antropologia política e jurídica, linguística e antropologia, teoria dos rituais.

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Publicado

2024-05-06

Como Citar

Müller, Fernanda, e Luiz Eduardo de Lacerda Abreu. 2024. “As Regras Do Jogo E O Jogo Das Regras: Uma Etnografia No ônibus Escolar”. Anuário Antropológico 49 (1):327-47. https://doi.org/10.4000/aa.11912.