A LINGUAGEM DA MULHER NEGRA: VOZES QUE TRANSCENDEM O SILENCIAMENTO

Autores/as

  • Larissa Silva Nascimento UnB e UEG
  • Michelle dos Santos UEG e UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v3i3.12029

Palabras clave:

Linguagem; Silenciamento; Feminismo Negro; Resistência.

Resumen

O presente texto busca analisar a apropriação da linguagem pelas mulheres negras como forma de construir estratégias de resistência ao silenciamento. A partir de debates teóricos relevantes ao feminismo negro, define-se o lugar de fala específico da mulher negra que é constantemente subjugada por opressões que se articulam entre si e se relacionam com fatores de gênero, raça, classe, orientação sexual, entre outros, fazendo com que ela seja considerada o Outro do Outro. Portanto, compreende-se que feministas negras se valem da potência de se autodefinir pelo uso da palavra como prática efetiva que conduz à emancipação, à reconstrução de identidades e à conquista dos direitos sociais. Ademais, a poesia negra, especificamente, arranca a máscara do silenciamento, faz do verbo barricada contra a negativização e a subalternização. É a lírica da cura que faz frente à inferiorização. É a forma do sonho de justiça que encara a desumanização, entendida como a coragem materializada em versos.

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Biografía del autor/a

Larissa Silva Nascimento, UnB e UEG

Doutoranda em Literatura pela UnB (2014-2018), com tese desenvolvida sobre a poética de autoras periféricas em mídias digitais e alternativas, também mestre (2012) pela mesma instituição e departamento. Graduada em Letras, com dupla licenciatura em Português e Inglês, pela Universidade Estadual de Goiás (2009). Possui formação acadêmica voltada para o estudo da literatura periférica de autoria feminina, relacionada com o resgate ancestral, o feminismo negro e a representação da realidade de resistência das mulheres negras. Tem experiência em ensino e pesquisa abordando as seguintes temáticas: literatura e mídias digitais, literatura marginal, feminismo negro, autoria feminina, lutas anti-raciais, literatura e história, romances gráficos, memória e autobiografia. Atualmente, é professora de literaturas, interpretação e produção de texto na UEG, e também atua na educação básica pela SEEDF.

Michelle dos Santos, UEG e UnB

Doutoranda em Educação, Tecnologias e Comunicação e Mestra em História Cultural, ambos pela Universidade de Brasília (UnB). Professora de História Contemporânea e orientadora de Estágio na Universidade Estadual de Goiá (UEG), Câmpus Formosa. É líder do GPTEC-UEG/CNPq: Grupo de Pesquisa em Imagens Técnicas, desde sua fundação, em 2011

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Publicado

2018-12-31

Cómo citar

NASCIMENTO, Larissa Silva; DOS SANTOS, Michelle. A LINGUAGEM DA MULHER NEGRA: VOZES QUE TRANSCENDEM O SILENCIAMENTO. Revista Água Viva, [S. l.], v. 3, n. 3, 2018. DOI: 10.26512/aguaviva.v3i3.12029. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/12029. Acesso em: 27 nov. 2024.