Os Extremos Da Mercantilização Da Vida Social Na Contemporaneidade Do Capitalismo:
Uma Análise A Luz Do Fetichismo Da Mercadoria
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v21i45.24029Palavras-chave:
fetichismo. mundo do trabalho. mercantilização da vida social.Resumo
No presente trabalho, busca-se situar a problemática marxiana do fetichismo da forma-mercadoria no contexto contemporâneo do capitalismo. Nossa proposta é a de reivindicar, por um lado, a tese segundo
a qual é da natureza mesma da forma-mercadoria manifestar na superfície das relações cotidianas a personificação das coisas e a reificação das pessoas. Por outro lado, pretendemos situar que atualmente a expansão das relações de troca mercantis reproduzem o recrudescimento do fetichismo inscrito nessa inversão, tornando cada vez maior a submissão das pessoas aos imperativos da forma-mercadoria do produto do trabalho humano. Na conclusão, pretendemos abordar as possíveis tendências econômicas e políticas abertas ao Brasil, no que tange ao rebatimento das inovações tecnológicas estruturadas em nome da chamada quarta revolução industrial ou indústria 4.0.
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