A Disputa da Narrativa Conservadora na Reforma Trabalhista
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v21i45.23276Palavras-chave:
Reforma trabalhista. conservadorismo. pensamento social.Resumo
O artigo propõe analisar a “reforma” trabalhista como resposta
da cultura (neo)conservadora, sendo uma releitura do conservadorismo
clássico. Por primeiro, edificam-se as matrizes do pensamento social,
desde o surgimento do conservadorismo clássico até a formação do
pensamento conservador moderno. O ensaio teórico aborda a gênese do
pensamento conservador a partir dos precursores de Edmund Burke até a
nova roupagem adquirida no período moderno, a exemplo de Russel Kirk.
Na sequência, examina-se o viés conservador e as implicações legislativas
de sua influência para a promulgação da reforma trabalhista, com ênfase
na presente conjuntura brasileira das contrarreformas do Estado. O estudo,
portanto, sinaliza como o capital utilizou sua estratégia de convencimento
para desconstruir o corpo normativo que regulamentava o mundo do
trabalho, a forma ideológica do discurso governamental dos poderes Legislativo e Executivo na disputa da narrativa conservadora em oposição ao pensamento crítico marxista.
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