Concepções de cuidado emancipatório:

limites-possibilidades para as práticas profissionais no contexto das políticas de saúde do Brasil

Autores

  • Maria Raquel Gomes Maia Pires

DOI:

https://doi.org/10.26512/sersocial.v0i10.12924

Palavras-chave:

Cuidado, Emancipação, Políticas de saúde

Resumo

As reflexões sobre cuidado emancipatório, quando incorporadas reconstrutivamente na prática dos profissionais de saúde, potencializam o reordenamento de poderes, saberes e desigualdades. Tal utopia traduz-se, sobretudo, na eterna possibilidade disruptiva presente no gesto de cuidar que se refaz na relativa autonomia do outro, já aí ambígüo e processual. A inserção do cuidado nas práticas e política de saúde do Brasil tem se caracterizado pela mecanização, fragmentação e tecnicismo hegemonicamente consolidados pela racionalidade moderna do modelo biomédico de atenção à saúde. O cuidado emancipatório dos profissionais, nos limites-possibilidades (unidade dialética) que os constróem, pode desencadear o empoderamento de sujeitos sociais e a progressiva conquista de políticas de saúde mais justas, eqüanimes e universais.

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Biografia do Autor

Maria Raquel Gomes Maia Pires

Enfermeira, mestre e doutoranda em Política Social, Departamento de Serviço Social, UnB; assessora técnica do Ministério da Saúde.

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Publicado

14-08-2009

Como Citar

PIRES, Maria Raquel Gomes Maia. Concepções de cuidado emancipatório:: limites-possibilidades para as práticas profissionais no contexto das políticas de saúde do Brasil. SER Social, Brasília, n. 10, p. 147–168, 2009. DOI: 10.26512/sersocial.v0i10.12924. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/12924. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

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