La La literatura como vestigio informacional y huella testimonial
DOI:
https://doi.org/10.26512/rici.v15.n3.2022.42995Palabras clave:
Literatura, Archivo, Documento, Vestigio informacional, Huella testimonialResumen
Basado en la premisa según la cual se puede considerar el texto literario como un documento, el presente artículo tiene como objeto analizar en qué condiciones determinadas obras ficcionales y poéticas consiguen movilizar y dejar ver, en la esencia de su escritura, un conjunto de vestigios informacionales y huellas testimoniales. En virtud de ello, se trata de un estudio bibliográfico, documental y exploratorio que, amparado por los conceptos de huella y vestigio, investiga como la literatura puede constituirse en “archivo” que organiza, resguarda y eterniza la memoria histórica de una época. Como resultado, se demuestra que la escrita literaria es capaz de agenciar en si varios vestigios informacionales y huellas testimoniales con potencial para ofrecer a los lectores una imagen mejor delineada tanto sobre la historia de vida de un escritor, como de las contingencias culturales y políticas que pautaban las acciones individuales y colectivas, así como los acontecimientos de determinada realidad socio-histórica.
Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha. São Paulo: Boitempo, 2008. (Estado de sítio).
ASSIS, Maria do Socorro Pereira de. Poema sujo de vidas: alarido de vozes. 2011. 275f. Tese (Doutorado em Letras – Teoria da literatura), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas da memória cultural. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.
BARTHES, Roland. Aula. 12 ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
BOSI, Alfredo. Entre a literatura e a história. São Paulo: Editora 34, 2013.
CAMENIETZKI, Eleonora Ziller. Poesia e política: a trajetória de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2006.
CAPURRO, Rafael. What is irformation for? A philosophical reflection. In.: VAKKARI, Perti; CRONIN, Blaise (Org.). Conceptions of library and Information Science: historical, empirical and theoretical perspectives. London: Taylor Graham, 1992.
COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê?. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 3. ed. Niterói. José Olympio Editora. 1986.
DERRIDA, Jacques. Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível (1979-2004). Florianópolis: Ed. da UFSC, 2012.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. São Paulo: Editora 34, 2020. (Coleção TRANS).
ECO, Umberto. Obra aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1991.
FIGUEIREDO, Eurídice. A literatura como arquivo da ditadura. Rio de Janeiro: 7 letras, 2017.
FULY, Suzana Maria de Abreu Ruela. Leitura do Poema sujo de Ferreira Gullar. 2005. 106f. Dissertação (Mestrado em Letras – literatura Brasileira) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das letras, 1989.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GULLAR, Ferreira. Autobiografia poética e outros textos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. (Humanitas)
JIMÉNEZ, Ariel. Ferreira Gullar conversa com Ariel Jiménez. São Paulo: Cosacnaify, 2013.
LARA, Marilda Lopes Ginez de; ORTEGA, Cristina Dotta. Para uma abordagem contemporânea do documento na Ciência da Informação. In.: CONGRESSO ISKO, 2011, Ferrol. Anais... La Coruña: Universidade da Coruña, 2012. p. 371-387. Disponível em: <https://ruc.udc.es/dspace/bitstream/handle/2183/11621/CC_132_art_23.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 22 mai. 2020.
LE GOFF, Jacques. História e memória. 3. ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1990. E-book (Não paginado).
MARQUES, Reinaldo. Memória literária arquivada. Aletria, 2008, jul./dez., v. 18, p. 105-119.
MEYRIAT, Jean. Documento, documentação, documentologia. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 21, n.3, p. 240-253, jul./set. 2016.
MORAÑA, Mabel. Documentalismo y ficción: testimonio y narrativa testimonial hispano-americana en el siglo XX. In.: PIZZARO, Ana (Org.). Palavra, literatura e cultura. São Paulo: UNICAMP, 1995, v.3, p. 113-150.
PATRASSO, André Luís de Almeida; ALVES, Mariana da Hora; ZULLI, Andre Luis Cardoso Azoubel. Imagens em movimento: cinema, documento e história. In.: THIESEN, Icléia (Org.). Documentos sensíveis: informação, arquivo e verdade na ditadura de 1964. Rio de Janeiro: 7Letras, 2014, p. 289-312.
RICŒUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2007.
RICŒUR, Paul. Tempo e narrativa. Tradução de Claudia Berliner. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. v.3.
RICŒUR, Paul. Tempo e narrativa. Tradução de Constança Marcondes Cesar. Campinas; SP: Papirus, 1994. Tomo I.
RICŒUR, Paul. Tempo e narrativa. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas; SP: Papirus, 1994. Tomo II.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Introdução. In.: SELIGMANN-SILVA, Márcio (Org.). História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas; SP: Editora Unicamp, 2003, p. 07-44.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Narrativas contra o silêncio: cinema e ditadura no Brasil. In.: SELIGMANN-SILVA, Márcio; GINZBURG, Jaime; HARDMAN, Francisco Foot (Orgs.). Escritas da violência: representações da violência na história e na cultura contemporâneas da América Latina. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012. v.2, p. 64-85.
THIESEN, Icléia (Org.). Documentos sensíveis: informação, arquivo e verdade na ditadura de 1964. Rio de Janeiro: 7Letras, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Jonathan Kaefer Gomes da Costa, Fabrício José Nascimento da Silveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aviso de derechos de autor/a
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
Los autores mantiene los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo Creative Commons - Reconocimiento 4.0 Internacional (CC BY 4.0), permitiendo el reparto del trabajo con reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para la distribución no-exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (p.ej.: distribuir en el repositório institucional o publicar como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista. Los autores tienen permiso y son apoyados a distribuir su trabajo online (p.ej.: en repositórios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que eso puede generar efectos productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado.