A literatura como vestígio informacional e rastro testemunhal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rici.v15.n3.2022.42995

Palavras-chave:

Literatura, Arquivo, Documento, Vestígio informacional, Rastro testemunhal

Resumo

Partindo da premissa segundo a qual o texto literário pode ser tratado como um documento, o presente artigo objetiva analisar em que condições certas obras ficcionais e poéticas conseguem mobilizar e dar a ver, no cerne de sua escritura, um conjunto de vestígios informacionais e rastros testemunhais. Em face disso, trata-se de um estudo bibliográfico, documental e exploratório que, amparado pelos conceitos de rastro e vestígio, investiga como a literatura pode se constituir em “arquivo” que organiza, preserva e perpetua a memória histórica de uma época. Como resultado, demonstra-se que a escrita literária é capaz de agenciar em si inúmeros vestígios informacionais e rastros testemunhais com potencial para oferecer aos leitores uma imagem melhor delineada tanto sobre a história de vida de um escritor, quanto das contingências culturais e políticas que pautam as ações individuais e coletivas, bem como os acontecimentos de determinada realidade sócio-histórica.

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Biografia do Autor

Jonathan Kaefer Gomes da Costa, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, MG, Brasil

Professor da Educação Básica na Rede Estadual de Ensino; mestrando em Ciência da Informação no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais.

Fabrício José Nascimento da Silveira, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, MG, Brasil

Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Brasil. Professor da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais – ECI/UFMG, Brasil.

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Publicado

2022-12-15

Como Citar

Costa, J. K. G. da, & Silveira, F. J. N. da. (2022). A literatura como vestígio informacional e rastro testemunhal. Revista Ibero-Americana De Ciência Da Informação, 15(3), 762–781. https://doi.org/10.26512/rici.v15.n3.2022.42995