A NECESSIDADE DE EXPANSÃO TERRITORIAL DO CAPITAL (INTER)NACIONAL INTENSIFICANDO A TEMPORADA DE CAÇA AOS POVOS E SUJEITOS SOCIAIS DO CAMPO BRASILEIRO

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Carlos Alberto FELICIANO
Camila Ferracini ORIGUÉLA
Hellen Carolina Gomes Mesquita da SILVA
Lorena Izá PEREIRA

Resumo

A criminalização da luta pela terra também é uma forma de violência. É mais uma violência que os sujeitos sociais do campo lidam cotidianamente. No estado de São Paulo, no período de 2001 a 2016, a CPT registrou que mais de 2.300 pessoas sofreram algum tipo de violência. Desse montante, 49% foram agredidas, 34% presas, 7% ameaçadas, 5% sofreram tentativas de assassinatos, sendo 3% mortos por consequência destas e 2% torturadas.


O que pode explicar tamanha prática de violência no campo brasileiro e no estado mais rico da unidade federativa? Entendemos que o modelo de desenvolvimento capitalista adotado para campo brasileiro é a principal causa da violência contra os povos que moram, trabalham e produzem comida. O século XXI já se apresenta com aproximadamente 1 milhão de famílias que sofreram algum tipo de violência no campo (assassinato, ameaças, tentativas de assassinatos, agressões, despejo e pistolagem).


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
FELICIANO, C. A., ORIGUÉLA, C. F., SILVA, H. C. G. M. da, & PEREIRA, L. I. (2017). A NECESSIDADE DE EXPANSÃO TERRITORIAL DO CAPITAL (INTER)NACIONAL INTENSIFICANDO A TEMPORADA DE CAÇA AOS POVOS E SUJEITOS SOCIAIS DO CAMPO BRASILEIRO. BOLETIM DATALUTA, 10(116). Obtido de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52831
Secção
Artigos
Biografias Autor

Carlos Alberto FELICIANO, Universidade Estadual Paulista - (UNESP)

Pesquisador III da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente. Pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA). Coordenador da Rede DATALUTA.

Camila Ferracini ORIGUÉLA, Universidade Estadual Paulista - (UNESP)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente. Pesquisadora do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Hellen Carolina Gomes Mesquita da SILVA, Universidade Estadual Paulista - (UNESP)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente. Pesquisadora do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA).

Lorena Izá PEREIRA, Universidade Estadual Paulista - (UNESP)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente. Pesquisadora do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Referências

DATALUTA. Relatório DATALUTA 2015. Disponível em: . Acesso em: 15 de agosto de 2017.

FERNANDES, Bernardo Mançano. A Geopolítica da Questão Agrária Mundial. Boletim DATALUTA, n. 18, p. 01-04, 2009.

PEREIRA, Danilo Valentin. Participação política, desenvolvimento territorial e mudança social: um estudo das manifestações dos movimentos socioterritoriais do campo no estado de São Paulo no período 2000-2012. 2015, 159f. Dissertação (Mestrado em Mudança Social e Participação Política) – Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

PEREIRA, Lorena Izá. O processo de estrangeirização da terra no Brasil: estudo de caso da empresa Umoe Bioenergy no município de Sandovalina-SP, 2015, 174 f. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2015.

PEREIRA, Lorena Izá. Liberação da aquisição de imóveis rurais por estrangeiros no Brasil e controle das terras. Boletim DATALUTA, n. 112, p. 01-20, 2017.