ILUSÕES FARTAS

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Carlos Alberto FELICIANO

Abstract

A partir do ano de 2003, ocorreu a primeira ação que hoje culminou na desestruturação total da AMCF: as transferências compulsórias. Ou seja, fragmentar a equipe, deixando isoladamente, cada funcionário em uma regional. Alguns não aceitaram essa atitude e pediram demissão, outros sem outra opção no momento submeteram-se.
Com isso a riqueza gerada em discussões participativas, na troca de ideias, com posicionamentos, olhares e visões diferenciadas, e que possibilitavam um entendimento amplo do conflito deixou de existir. Cada um ficou restrito ao seu espaço. A partir de então, os funcionários da Mediação de Conflitos (inclusive eu), tornaram-se apenas levantadores de informações que eram solicitadas pela sede. Muitas vezes íamos a campo sem ter o que dizer, sem informações para trocar ou socializar. O diálogo pressupõe isso, a troca. Mas isso não acontecia, pelo contrário, muitas vezes éramos informados pelos próprios acampados de ações realizadas pelo ITESP.
Trabalhar com mediação de conflito é obter todas as informações possíveis de todos os lados existentes, para propor soluções e alternativas. O reconhecimento da existência do conflito com o passar dos anos deixou de ser o eixo de sustentação das negociações entre Estado X Movimento social X fazendeiros, transformando-se em mais um serviço público de atendimento.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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FELICIANO, C. A. (2010). ILUSÕES FARTAS. BOLETIM DATALUTA, 3(28). Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/54905
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Carlos Alberto FELICIANO



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