Por uma somática amazônica
diálogos entre os saberes da floresta e as práticas somáticas
DOI:
https://doi.org/10.26512/vozcen.v5i02.56117Palavras-chave:
Acre, Corpo, Povos Originários, Práticas Somáticas, VozResumo
A proposta deste artigo é analisar, a partir da experiência dos autores, aspectos das práticas somáticas no estado do Acre (Região Norte do Brasil), refletindo como os saberes da floresta podem dialogar com essas práticas. Propõe-se uma reflexão sobre como a experiência de ser e estar na Amazônia pode gerar uma prática somática sistêmica e integrada. Por meio de um estudo teórico e prático vislumbrou-se o desenvolvimento de procedimentos que tiveram como premissa o diálogo proposto. São trazidos alguns exemplos, demonstrando outros caminhos para o estudo das práticas somáticas no Brasil, que considerem a importância do diálogo com os saberes dos povos originários, especialmente, em sua indissociabilidade com a natureza.
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