ANTROPOLOGÍA DE LOS MEDICAMENTOS

EL ESTADO DEL ARTE DE LA INVESTIGACIÓN EN BRASIL

Authors

  • Ana Cláudia Camargo Universidade de Brasília

Keywords:

Antropología, Medicamentos, Revisión biliográfica

Abstract

Este trabajo es una revisión bibliográfica de la producción antropológica brasileña sobre medicamentos en las últimas dos décadas, analisando las áreas de interés de los autores y discutiendo el concepto mismo de “medicamentos”. Se analizaron veinticinco artículos publicados en las revistas de evaluación Qualis de CAPES actualizadas en 2019, además de dos revistas interdisciplinarias centradas en la salud. Aunque generalmente son estudiadas por las “ciencias duras”, la antropología nos recuerda que las medicinas son objetos cuyo principio no puede disociarse del plano simbólico que configura la cultura. Los resultados encontrados sugieren que, aunque todavía existen lagunas teóricas, parece haber un número creciente de investigaciones sobre medicamentos en Brasil.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AZIZE, Rogério Lopes. Contracepções diversas: uma leitura crítica do dossiê “Contracepção de emergência no Brasil: desafios para a assistência farmacêutica”. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 26, n. 4, p. 1156-1162, 2017.

_____. Antropologia e medicamentos: uma aproximação necessária. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.4, n.1, jan.-jun., p.134-139, 2012.

_____. Uma neuro-weltanschauung? Fisicalismo e subjetividade na divulgação de doenças e medicamentos do cérebro. Mana, Rio de Janeiro , v. 14, n. 1, p. 7-30, Apr. 2008 . Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132008000100001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 Feb. 2020.

BASTOS, Luiza Lena; VENTURA, Miriam; BRANDÃO, Elaine Reis. Entre a biomedicina, a saúde pública e os direitos: um estudo sobre os argumentos do Consórcio Internacional sobre Contracepção de Emergência para promover o acesso aos contraceptivos de emergência em “países em desenvolvimento”. Cad. Pagu, Campinas , n. 53, e185309, 2018 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S010483332018000200501&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 21 fev. 2020.

BIEHL, João. Antropologia do Devir: psicofármacos – abandono social – desejo. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, V. 51, N. 2, 2008.

BITTENCOURT, Silvia Cardoso; CAPONI, Sandra; MALUF, Sônia. Medicamentos antidepressivos: inserção na prática biomédica (1941 a 2006) a partir da divulgação em um livro-texto de farmacologia. Mana, Rio de Janeiro , v. 19, n. 2, p. 219-247, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132013000200001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 fev. 2020.

BRASIL, Portaria nº 491, de 09 de março de 2006. Disponível em: https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular/legislacao. Acesso em: 29 fev. 2020.

BRASIL, LEI 9.787/1999 (LEI ORDINÁRIA) 02/10/1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9787.html. Acesso em: 29/02/2020.

CASTRO, Rosana; ALMEIDA, Rafael. Testemunho, evidência e risco: reflexões sobre o caso da fosfoetanolamina sintética. Anuário Antropológico [Online], I | 2017. Disponível em: <http://journals.openedition.org/aa/1637> Acesso em: 26 fev 2020.

CASTRO, Rosana. Antropologia dos medicamentos: uma revisão teórico-metodológica. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.4, n.1, jan.-jun., p.146-175, 2012.

DESCLAUX, Alice. O medicamento, um objeto de futuro na antropologia da saúde. Revista Mediações, Londrina, V. 11, N. 2, p. 113-130, Jul./Dez. 2006.

DIEHL, Eliana; ALMEIDA, Ledson. Medicamentos em contexto local indígena: A “farmácia caseira” Xokleng, Santa Catarina. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.4, n.1, jan.-jun., p.189-206, 2012.

DINIZ, Debora. Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa. Brasília: Letras Livres. 108 pp, 2012.

FARO, Livi et al. Homem com "H": ideais de masculinidade (re)construídos no marketing farmacêutico. Cad. Pagu, Campinas, n. 40, p. 287-321, June 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S010483332013000100009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 fev. 2020.

FLEISCHER, Soraya. Uso e Circulação de Medicamentos em um Bairro Popular Urbano na Ceilândia, DF. Saúde Soc. São Paulo, v.21, n.2, p.410-423, 2012.

FRANCO, Túlio Maia. “O comprimido entra e o chip sai": uma análise etnográfica da medicalização da periculosidade em um manicômio judiciário. Campos - Revista de Antropologia, [S.l.], v. 19, n. 2, jul. 2019. ISSN 2317-6830. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/65096>. Acesso em: 21 fev. 2020.

GEEST, van der Sjaak. Pharmaceuticals. In H. Callan (Ed.), The International Encyclopedia of Anthropology (Vol. 9). Hoboken, NJ: Wiley Blackwell. 2018.

Brasil é o sexto maior mercado farmacêutico do mundo. GUIA DA FARMÁCIA, 22 de junho de 2018. Disponível em: <https://guiadafarmacia.com.br/materia/brasil-e-o-sexto-maior-mercado-farmaceutico-do-mundo/>. Acesso em: 25 de ago. de 2020.

LANGDON, Esther; FOLLÉR, Maj-Lis; MALUF, Sônia. Um balanço da antropologia da saúde no Brasil e seus diálogos com as antropologias mundiais. Anuário Antropológico [Online], I | 2012. Disponível em: http://journals.openedition.org/aa/254 Acesso em: 27 fev. 2020.

LÔBO, Sônia. Das formas de controle e disciplinarização à resistência operária no cotidiano fabril: o trabalho na indústria farmacêutica. Sociedade e Cultura, v.11, n.2, jul/dez, p. 343 a 354, 2008.

MANICA, Daniela. A vida social dos medicamentos: etnografias e escolhas. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.4, n.1, jan.-jun., p.176-188, 2012.

MANICA, Daniela; NUCCI, Marina. Sob a pele: Implantes subcutâneos, hormônios e gênero. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 23, n. 47, p. 93-129, jan./abr. 2017.

MARRAS, Stelio. Os medicamentos e seus ambientes: O local como condição para o universal. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.4, n.1, jan.-jun., p.235-246, 2012.

_____. Ratos e homens – e o efeito placebo: um reencontro da cultura no caminho da natureza. Revista Campos 2:117-133, 2002.

MARTINHAGO, Fernanda. TDAH e Ritalina: neuronarrativas em uma comunidade virtual da Rede Social Facebook. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 23, n. 10, p. 3327-3336, out. 2018 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001003327&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 27 fev. 2020.

MENEZES, Rachel. A medicalização da esperança: Reflexões em torno da vida, saúde/doença e morte. Amazônica, Revista Antropológica (Online) 5 (2): 478-498, 2013.

PEREIRA, Georgia Martins Carvalho; AZIZE, Rogerio Lopes. “O problema é a enorme produção de espermatozoides”: concepções de corpo no campo da contracepção masculina. Saúde soc., São Paulo, v.28, n.2, p.147-159, 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S010412902019000200012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 22 fev. 2020.

PETRYNA, Adriana. Experimentalidade: ciência, capital e poder no mundo dos ensaios clínicos. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 17, n. 35, p. 127-160, jan./jun. 2011.

PICELLI, Isabelle; DIAZ-BERMUDEZ, Ximena Pamela. Será que esse remédio vai valer a pena mesmo? Estudo antropológico sobre a adesão às terapias antirretrovirais entre grupos de mútua ajuda de pessoas vivendo com HIV/aids. Saúde soc., São Paulo , v. 23, n. 2, p. 496-509, June 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902014000200496&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 fev. 2020.

ROHDEN, Fabíola. Sexual desire, testosterone and biomedical interventions: managing female sexuality in “ethical doses”. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 14, n.3., 2017.

_____. Capturados pelo sexo: a medicalização da sexualidade masculina em dois momentos. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 17, n. 10, p. 2645-2654, Oct. 2012.

_____. “O homem é mesmo a sua testosterona”: promoção da andropausa e representações sobre sexualidade e envelhecimento no cenário brasileiro. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 17, n. 35, p. 161-196, jan./jun. 2011.

ROHDEN, Fabíola; ALZUGUIR, Fernanda Vecchi. Desvendando sexos, produzindo gêneros e medicamentos: a promoção das descobertas científicas em torno da ocitocina. Cad. Pagu, Campinas,n.48,2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S010483332016000300302&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 fev. 2020.

SEGATA, Jean. Parecidos, o suficiente: Nós e os outros humanos, os animais de estimação. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, v.4, n.1, jan.-jun., p.207-234, 2012.

VARGAS, Eduardo Viana. Uso de drogas: a alter-ação como evento. Rev. Antropol., São Paulo , v. 49, n. 2, p. 581-623, 2006. Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012006000200003&lng=en&nr=iso>. Acesso em: 27 fev. 2020.

VIEGAS, Lygia de Sousa; HARAYAMA, Rui Massato; SOUZA, Marilene Proença Rebello de. Apontamentos críticos sobre estigma e medicalização à luz da psicologia e da antropologia. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 20, n. 9, p. 2683-2692, Sept. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000902683&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 fev. 2020.

Published

2021-07-20

How to Cite

Camargo, A. C. (2021). ANTROPOLOGÍA DE LOS MEDICAMENTOS: EL ESTADO DEL ARTE DE LA INVESTIGACIÓN EN BRASIL. Revista Textos Graduados, 7(2), 138–156. Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/tg/article/view/38959