A teoria do tempo de trabalho
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Duas vertentes básicas diferenciam a teoria do tempo de trabalho: a matriz do valor-utilidade e a matriz do valor-trabalho. Sintetizo as duas perspectivas, que remontam aos autores clássicos do século XIX. Atualizo a teoria introduzindo o conceito de práxis social para dar conta do processo de formação de uma jornada normal de trabalho. Analiso alguns elementos contemporâneos da práxis da flexibilidade, a saber, a passagem do conflito aberto para a prática da concertação na relação entre as classes, a flexibilização dos tempos e a intensificação do uso do trabalho.
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