Arte e geopolítica:

a lógica das interpretações

Autores

  • Glaucia Villas Bôas Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ / Professora

Palavras-chave:

Ciências Sociais, Sociologia, Arte, Classificação, Critérios Geopolíticos, Arte Brasileira

Resumo

O artigo tem o objetivo de discutir os critérios geopolíticos de classificação da arte, argumentando que tais critérios obstaculizam a apreciação das artes na sua dimensão estética e sociológica. Os critérios de natureza geopolítica se fundamentam em pares dicotômicos tais como exotismo vs. civilização, centro vs. periferia, nação vs. universalismo, que há mais de um século vêm sendo utilizados, por diretores de museus, historiadores, críticos de arte e curadores. Procura-se demonstrar o uso sistemático dessas categorias que servem tanto aos discursos críticos da pintura colonial quanto aqueles relacionados ao modernismo brasileiro. Conclui-se que somente o estudo das nuanças finas das interações entre os indivíduos e os grupos leva à compreensão da complexidade dos processos de criação artística, pondo fim aos constrangimentos das categorias geopolíticas de classificação e permitindo o trânsito em áreas ainda desconhecidas.

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Biografia do Autor

Glaucia Villas Bôas, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ / Professora

Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia.

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Publicado

23-02-2016

Como Citar

Villas Bôas, G. (2016). Arte e geopolítica:: a lógica das interpretações. Sociedade E Estado, 26(3), 13. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5615

Edição

Seção

Artigos