POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA DÉCADA DE 70
Palavras-chave:
.Resumo
Este estudo sobre a criação, em 1974, do Sistema Nacional de Formação
de Mão-de-Obra procura mostrar que, no quadro sócio-político e econômico da
época, o Sistema surge como instrumento de modernização gerencial, instância
de controle social e estratégia para redefinição dos papéis das agências de
formação profissional. Conclui que, se a hipótese central é verdadeira, é previsível
o esvaziamento do SNFMO com o processo de redemocratização e a nova
dinâmica de participação popular.
Downloads
Referências
AIKEN, M. & HAGE, J. - “Organizational alienation: a comparative analysis”
American Sociological Review. 31(4): 497-507, Aug. 1966.
AMMANN, P. - As teorias e a prática da formação profissional. Brasília:
MTb/SMO, 1987.
BARNARD, C. I. - As funções do executivo. São Paulo: Atlas, 1971.
BELLUZZO, L. G. M. - “A intervenção do Estado no período recente”. Ensaios
de Opinião, (5): 26-17,1977.
BENDIX, R. - “Industrialization, ideologies and social structure.” American
Sociological Review. 24(5): 613-623, Oct. 1959.
BLAKE, R. R. & MOUTON, J. S. - O grid gerencial. São Paulo: Pioneira,
BRANDÃO, Z. - Formação de mão-de-obra na empresa; estudo de um
caso de formação profissional básica. Rio de Janeiro: PUC, 1973. (Dissertação
de Mestrado).
BRASIL - Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Parecer
n9 45/72. A qualificação para o trabalho no ensino de 2- grau. O mínimo
a ser exigido em cada habilitação profissional.
____ - Parecer n9 76/75.0 ensino de 2- grau na Lei 5.692/71.
____- Ministério do Trabalho. Sistema Nacional de Formação de Mãode-
Obra. Brasilia: 1980.
____- Relação Anual de Informações Socias/RAIS. Brasilia, 1983.
____- CFMO. SENAI/SENAC; sua origem e participação na vida brasileira.
Brasília: 1987.
BREJON, M. - Recursos humanos, ensino técnico e desenvolvimento.
São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1968.
CARDOSO, F. H. Autoritarismo e democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
COUTINHO, L. - “O setor produtivo estatal: autonomia e limites". Ensaios de
Opinião (5): 28-31,1977.
CUNHA, LA. - “Mercado de trabalho e profissionalização no ensino de 2® grau”,
In: EDUCAÇÃO brasileira; questões da atualidade. São Paulo: Edart,
____- Política educacional no Brasil; a profissionalização no ensino médio.
Rio de Janeiro: Eldorado, s/d
DUTRA, G. - O PNTE como fator de impulso à empresa brasileira; sua atuação
no setor siderúrgico. In: SEMINÁRIO DE RECURSOS HUMANOS PARA
A INDÚSTRIA SIDERÚRGICA. Brasília, 1976. Brasília, PNTE/SIDERBRÁS/
IBS/IDORT-SP, 1976.
DRUCKER, P. - Tecnologia, gerência e sociedade: as transformações da
empresa na sociedade tecnológica: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1973.
FERNANDES, F. - A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar,
FERREIRA, P. P. - Administração de pessoal. São Paulo: Atlas, 1972.
FIGUEIREDO, V. - A questão agrária e as estratégias do governo. Brasília:
UnB/SOL, Série Sociológica n5 37,1982.
FLEURY, M. T. L. & FISCHER, R. M. - Avaliação dos resultados alcançados
com a aplicação dos incentivos fiscais em formação profissional.
Brasília, MTb, 1989. Relatório parcial (míneo).
FRANCO, M. A. C. - “Fábula da Nova República: criação de duzentas escolas
técnicas”. Cadernos Cedes (20): 36-47,1988.
GRAMSCI, A. - Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1982.
IANNI, O. - Estado e planejamento econômico no Brasil (1930-1970).
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.
LODI, J. B. - Administração por objetivos; uma crítica. São Paulo: Pioneira,
----- -- Desenvolvimento de executivos; a experiência brasileira. São Paulo.
Pioneira, 1968.
MACEDO, M. - Anotações para uma política nacional de emprego -
Conferência pronunciada na Escola Nacional de Guerra (ESG) - Brasília,
MTb, 1980.
MARTINS, C. E. - Capitalismo de Estado e modelo político no Brasil.
Rio de Janeiro: Edições do Graal, 1977.
MARTINS, L. - “Estatização” da economia ou “privatização” do Estado?” Ensaios
de Opinião, (9):30-7, 1978, Cf. p. 33.
McGREGOR, D. - Os aspectos humanos da empresa. Lisboa: Livraria
Clássica, 1960.
MOTA, F. C. P. & PEREIRA, L. C. B. - Introdução à organização burocrática.
Sao Paulo: Brasiliense, 1983.
MOUZELIS, N. - Organization and bureaucracy: an analysis of modern
theories. Chicago: Aldine, 1978.
OUCHI, W. G. - Teoria Z: como as empresas podem enfrentar o desafio japonês.
São Paulo: Fundo Educativo Brasileiro, 1982.
PASTORE, J. - “A procura de técnicos na indústria é muito menor do que se
pensa”. Rio de Janeiro: O Globo, 10 Abr 1972.
PERROW, C. - Complex organizations; a critical essay: Glenview Illinois,
PORTO, M. S. G. & SALGADO, M. U. C. - Transformations technologiques,
scientifiques, organisationnelles, économiques, sociales
et culturelies du monde du travail ayant une incidence sur le
monde de 1'éducation Brasilia, 1985 (mimeo).
PRIETO, A. - Discurso de abertura. In: Seminário de Recursos Humanos
para a indústria siderúrgica. Brasília, 1976. Brasília: PNTE/SIDERBRÂS/
IBS/IDORT-SP, 1976 (mimeo).
REICHSTUL, H.P. & COUTINHO, L. - “Investimento estatal 1974-1980: Ciclo e
Crise.” in BELLUZZO, L G. M. & COUTINHO, R. Desenvolvimento capitalista
no Brasil - n- 2 - Ensaios sobre a crise. São Paulo: Brasiliense,
SALGADO, M. U. C. - Os determinantes das funções das unidades de
treinamento na siderurgia. Estudo realizado em empresas de grande
porte. Belo Horizonte: UFMG, 1984 (Dissertação de Mestrado). Mimeo.
____ - “As funções sociais do ensino de 2- grau nas condições do Brasil
contemporâneo”. Caderno de Pesquisa (68):9-20, fevereiro 1989.
SALM, C. - Escola e trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1980.
SANTOS, W. G. - A pós-“revolução” brasileira. In: VÁRIOS AUTORES. Brasil
sociedade democrática. Rio de Janeiro: josé Olympio, 1985.
TAVARES DE ALMEIDA, M. H - “O sindicato no Brasil: novos problemas velhas
estruturas”. Debate e Crítica (6):49-74, jul. 1975.
WARDE, M. J. - Educação e estrutura social: a profissionalização em
questão. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Sociedade e Estado
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.