Uso de vídeos do Youtube e da sala de aula invertida para o ensino do efeito fotoelétrico

Autores

  • Sonia Alexandre Gonçalves Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Fernando Cesar Ferreira Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

DOI:

https://doi.org/10.26512/rpf.v3iEspecial.25883

Palavras-chave:

Ensino. Aprendizagem. Efeito fotoelétrico. Sala de aula invertida. Vídeos.

Resumo

Com as inovações tecnológicas na comunicação, a sociedade tem passado por mudanças positivas e facilitadoras, com impacto em todas as áreas. A educação é uma delas e consequentemente, com todas as transformações geradas, a humanidade também muda. O aluno contemporâneo difere-se daquele do século XX pelo grande aporte tecnológico disponível, possibilitando-o adquirir conhecimento sobre qualquer assunto que tenha interesse. Neste sentido, o uso de metodologias ativas oportuniza a participação do aluno como sujeito ativo nesse processo, uma vez que este tem acesso maior acesso a informação (MORAN, 2015, p.16).

Com tecnologias de informação e comunicação digital (TICD) a disposição, os professores podem planejar ações buscando trazer esse universo para sala de aula. A partir da seleção de alternativas adequadas para envolvê-los na construção de conhecimento científico busca-se tornar os alunos em sujeitos ativos na construção do conhecimento. Assim, “o papel do professor nesse novo contexto educacional é dá subsídios para que o aluno adquira uma postura autônoma e crítica com total responsabilidade e assim aprenda de forma correta a manejar a tecnologia de informação” (DIAS; CAVALCANTE, 2017, p. 5).

Portanto, neste trabalho discute-se a aplicação de um produto educacional desenvolvido para o ensino do efeito fotoelétrico (EF) utilizando a metodologia da sala de aula invertida (BERGMANN, 2018), uso de vídeos do Youtube e elementos da teoria de Vygotsky (MARTIN; MARTINS, 2018). Uma das justificativas para este trabalho é que o estudo do EF está previsto no Referencial Curricular do Ensino médio da Rede Estadual de Ensino do Mato Grosso do Sul.

A opção por utilizar a metodologia da sala de aula invertida (SAI) é justificada por contemplar a opção de colocar o aluno como sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem. Segundo Martin e Martins (2018, p. 12)

[...] a SAI busca promover uma aprendizagem com significado e “o desenvolvimento de raciocínio crítico e criativo, da comunicação e da colaboração” (MARTÍN, 2017, p.43). Na SAI, as aulas tradicionais são substituídas por vídeo aulas, pequenos textos e outras ferramentas virtuais para a introdução do conteúdo didático básico antes das aulas, ou seja, os estudantes podem interagir com o conteúdo em outros ambientes.

Sobre o uso de vídeos, Rinaldi et al (2016) afirmam que eles precisam, entre outros critérios, permitir o questionamento, integrar e desenvolver o assunto curricular desejado, ter embasamento científico, favorecer o aprofundamento de temas estudados. Considerando isso, foram selecionados os seguintes vídeos: a) Teoria do fóton (https://www.youtube.com/watch?v=C2NnkmFLgso; b) Física - Efeito Fotoelétrico Exercício (https://www.youtube.com/watch?v=jJEIfFr71-Q e c) Fotocélula o que é e como funciona? [Relé Fotoelétrico] (https://www.youtube.com/watch?v=w6uf4Ca1W8g).

Entendemos que a sequência didática elaborada e os materiais selecionados vão ao encontro de elementos da teoria de Vygotsky (MARTIN e MARTINS, 2018), pois a SAI potencializa a interação entre os alunos e entre o professor de forma a promover a aprendizagem.

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Publicado

2019-07-06

Como Citar

GONÇALVES, Sonia Alexandre; FERREIRA, Fernando Cesar. Uso de vídeos do Youtube e da sala de aula invertida para o ensino do efeito fotoelétrico. Revista do Professor de Física, [S. l.], v. 3, n. Especial, p. 65–66, 2019. DOI: 10.26512/rpf.v3iEspecial.25883. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rpf/article/view/25883. Acesso em: 21 dez. 2024.