Uma abordagem prática do experimento de Oersted em sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.26512/rpf.v3iEspecial.25868Palavras-chave:
Aulas práticas. Ensino de Física. Experimento de Oersted. Eletromagnetismo.Resumo
As escolas de ensino médio brasileiras enfrentam o grande desafio de despertar o interesse dos alunos na busca pelo conhecimento. Particularmente, ao se trabalhar com o ensino de Física, nota-se grande dificuldade e desinteresse por parte dos alunos. Segundo vários autores (SOUSA, 2010; MARTINS, 2014), um dos principais motivos seriam as aulas monótonas, cheias de cálculos, e sem conexões da teoria com a prática. Em função dessas dificuldades, tem-se buscado “aulas mais dinâmicas na tentativa de fazer do aluno um agente no processo de ensino-aprendizagem” (GUEDES, 2017), atribuindo ao docente a responsabilidade de disponibilizar conteúdos e/ou abordagens que despertem nos alunos o interesse pelo estudo/aprendizado e oriente-os rumo a uma nova maneira de construção do conhecimento.
Neste sentido, propõe-se neste trabalho a abordagem de um tema através da construção e análise de experimentos, uma vez que, de acordo com o relatado por outros autores (MARTINS, 2014; MORAES; JÚNIOR, 2014; QUINTAL; SANTOS; GASPAR, 2005; FILHO; CALUZI, 2009), a realização de experimentos durante as aulas permite uma maior interação entre professor e alunos, e destes últimos com os conceitos estudados, além de ser uma forma mais atraente de prender a atenção dos mesmos, contribuindo de maneira importante para o aprendizado.
Assim, decidiu-se pela construção de um experimento de baixo custo para se trabalhar conteúdos históricos e conceituais de eletromagnetismo. Foi escolhida a experiência de Oersted, que teve papel fundamental no desenvolvimento do eletromagnetismo. Indo além de uma simples demonstração, o experimento desenvolvido possibilita ao aluno verificar que o módulo do campo magnético produzido por um fio retilíneo infinito decresce com o inverso da distância.
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