Educação e Organização em Saúde

Resumo

Os dois primeiros artigos destacam a importância da educação continuada, trazendo à baila, a temporalidade do conhecimento. O primeiro, analisa a atuação dos conselhos municipais de saúde de Pernambuco e evidência que as capacitações e a educação permanente são necessárias para conselheiros e gestores. O segundo, estuda a configuração do trabalho dos farmacêuticos da Atenção Básica de Porto Alegre durante a pandemia de corona vírus.

O terceiro artigo original avalia a Programação Pactuada e Integrada (PPI) do componente hospitalar cirúrgico da 12ª Região de Saúde do estado de Pernambuco. Os achados sugerem que a PPI é importante instrumento de marco regulatório loco-regional, porém, não garante efetivamente o acesso aos diversos níveis de assistência do componente hospitalar cirúrgico. Na sequência, apresenta-se interessante pesquisa dedicada a conhecer e analisar a opinião de adultos sobre o SUS.O quinto artigo analisa a resposta da Rede de Atenção à Saúde no estado do Maranhão frente à pandemia de COVID-19.  Os resultados apontaram que a Rede de Atenção à Saúde organizou-se com foco na ampliação de leitos hospitalares e equipes de Saúde da Família. O sexto texto de pesquisa discute o atendimento humanizado em saúde, destacando que a atuação transdisciplinar e as relações horizontalizadas . O sétimo estudo analisa como a cultura organizacional influência no desenvolvimento e na implementação da gestão do conhecimento em organizações públicas de saúde.

O oitavo artigo mapeou os riscos que mais impactaram na gestão da Assistência Farmacêutica, nos primeiros anos da pandemia, gerando informações para orientar melhorias na gestão do serviço.O novo artigo revisa estudos sobre os Patient-Reported Outcomes Measures (PROMs). Os PROMs fornecem a visão do paciente relativamente à sua qualidade de vida, funcionalidade, sintomatologia e satisfação com os cuidados de saúde. Finalmente, um estudo teórico, analisa as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP).