Perfil de pacientes com incapacidades físicas por hanseníase tratados na cidade de Palmas-Tocantins

Autores

  • Tiago Veloso Neves Centro Universitário Luterano de Palmas
  • Isabele Martins Valentim Universidade Federal do Tocantinss
  • Kívya Borges Vasconcelos Secretaria Municipal de Saúde de Nova Olinda
  • Elzirene Sousa Dias Rocha Secretaria Especial de Saúde Indígena do Tocantins
  • Maria do Socorro Rocha Sarmento Nobre Secretaria Municipal de Saúde de Palmas
  • José Gerley Díaz Castro Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Hanseníase, Epdemiologia, Estatísticas de Sequelas e Incapacidade

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever as características dos indivíduos portadores de incapacidades físicas decorrentes da hanseníase, a partir dos dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A pesquisa contou 443 pacientes que foram notificados entre os anos de 2005 e 2010, residentes em Palmas-TO, que apresentaram algum grau de incapacidade física no diagnóstico ou na alta medicamentosa e/ou tivessem passado por algum episódio reacional hansênico durante o tratamento com poliquimioterapia. O perfil traçado mostra que os pacientes eram, em sua maioria, do sexo masculino, com maior freqüência entre os 30 e 45 anos de idade, e que eram multibacilares da forma clínica dimorfa. Houve associações estatísticas significativas (p<0,01) entre o grau de incapacidade no diagnóstico e a quantidade de nervos afetados, apontando para uma relevante ocorrência de diagnósticos tardios. Também se constatou que o gênero masculino foi associado tanto à classificação operacional (Multibacilar) quanto à forma clínica (Dimorfa). Concluiu-se que há necessidade de investir em medidas preventivas e conscientização dos profissionais acerca da importância de avaliar seus pacientes quanto à incapacidade física.

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Biografia do Autor

Tiago Veloso Neves, Centro Universitário Luterano de Palmas

Acadêmico do Curso de Fisioterapia. monitor do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Vigilância em Saúde), trabalhando com linha de pesquisa em Epidemiologia.

Isabele Martins Valentim, Universidade Federal do Tocantinss

Acadêmica do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins. Bolsista no PET-Saúde/Vigilância em Saúde.

Kívya Borges Vasconcelos, Secretaria Municipal de Saúde de Nova Olinda

Enfermeira.Coordenação de Vigilância Epidemiológica. Secretaria Municipal de Saúde de Nova Olinda. Voluntária no PET-Saúde/Vigilância em Saúde.

Elzirene Sousa Dias Rocha, Secretaria Especial de Saúde Indígena do Tocantins

Enfermeira, Responsável Técnica pela Imunização. Distrito Sanitário Especial Indígena Tocantins. Secretaria Especial de Saúde Indígena, Preceptora voluntária no PET-Saúde/Vigilância em Saúde

Maria do Socorro Rocha Sarmento Nobre, Secretaria Municipal de Saúde de Palmas

Bióloga. Mestranda em Ciências do Ambiente, Coordenadora em Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, Gerência de Vigilância Epidemiológica. Preceptora no PET-Saúde/Vigilância em Saúde.

José Gerley Díaz Castro, Universidade Federal do Tocantins

Zootecnista.Doutor em Ciências Biológicas, docente da Universidade Federal do Tocantins, coordenador do Laboratório de Epidemiologia. Tutor acadêmico no PET-Saúde/Vigilância em Saúde.

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Publicado

09-08-2017

Como Citar

1.
Neves TV, Valentim IM, Vasconcelos KB, Rocha ESD, Nobre M do SRS, Castro JGD. Perfil de pacientes com incapacidades físicas por hanseníase tratados na cidade de Palmas-Tocantins. Rev. G&amp;S [Internet]. 9º de agosto de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];4(2):2016-25. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/239

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

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