RESISTÊNCIAS E CONCEPÇÕES PARA A GESTÃO E PROMOÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE NO TRABALHO
DOI :
https://doi.org/10.26512/gs.v10i3.26356Mots-clés :
Resistências à inovação; Concepções vividas; Qualidade de Vida no Trabalho; Servidor público; Análise qualitativa interpretativaRésumé
No contexto organizacional do mundo atual percebem-se consequências negativas advindas das transformações aceleradas presentes na produção de bens e serviços, precarizando o trabalho. Para propiciar a Qualidade de Vida Trabalho- QVT e estimular bem-estar no ambiente laboral são elaboradas ações pelas áreas de gestão de pessoas e de saúde ocupacional que nem sempre são bem-sucedidas. Esse insucesso parece estar vinculado ao fenômeno da resistência dos usuários a novos programas ou serviços ofertados em uma instituição. Por ser recente a promoção de QVT no Serviço Público Federal, as ações condizentes a uma política de promoção e proteção à saúde do trabalhador significam uma inovação na instituição pesquisada. Visto que tal promoção a QVT constitui um novo tipo de serviço a ser ofertado, para efetivá-la cabe romper resistências ou barreiras surgidas seja em variáveis situacionais ou individuais da organização. Para tanto, se evidenciar concepções sobre QVT decorrentes da vivência quotidiana dos servidores e, identificar as resistências por eles percebidas na adoção desses programas, serve como ponto de partida para subsidiar a formulação de estratégias de rompimento dessas barreiras. Foram reveladas quatro concepções e quatro resistências que se recomenda considerar para uma efetiva implantação das ações de promoção da QVT.
Téléchargements
Références
Chanlat, J.-F. (2000). Ciências Sociais e Management. São Paulo: Atlas.
Sandberg, J. (2000). Understanding human competence at work: an interpretative approach. Academy of Management Journal, 43(1), 9-25. Recuperado de https://psycnet.apa.org/record/2001-00562-001.
Walton, R. E. (1973). Quality of working life: what is it? Sloan. Management Review, 15(1), 11- 21.
Coelho, M. I. B. A., Harb, A. G., & Veiga, R. S. S. (2017). Qualidade de vida no trabalho em uma instituição pública da cidade de Manaus. Revista Gestão & Saúde (Brasília), 08(02), 212 -229. Recuperado de https://www.researchgate.net/profile/Moises_Coelho2/publication/317409435
Limongi-França, A. C. (2004). Qualidade de vida no trabalho- QVT: conceitos e práticas nas empresas da sociedade, pós-industrial. São Paulo: Atlas.
Oliveira, R. R., Silva, I. B., Castro, D. S. P., & Limongi França, A. C. (2013). Qualidade de vida no trabalho - QVT dos professores de ensino técnico federal: os fatores biopsicossociais e organizacionais de satisfação. Revista de Administração da UNIMEP, 11(2),143-173. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/2737/273728673007.pdf.
Almeida, C. G. S. T., & Fernandes, R. C. P. (2017). Distúrbios musculoesqueléticos em extremidades superiores distais entre homens e mulheres: resultados de estudo na indústria. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 42(3), 1-10. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/1005/100550852002.pdf
Ferreira, M. C. (2011). Qualidade de vida no trabalho: uma abordagem centrada no olhar dos trabalhadores. Brasília, DF.
Lahy, J. M. (2017). O sistema Taylor e a fisiologia do trabalho profissional. Laboreal, 13(2), 65-66. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S1646-52372017000200007&script=sci_arttext&tlng=es
Silva, D., & Vasconcelos, R. (2017). Entre a (pre) determinação e as possibilidades de regulação: uma proposta metodológica para interpretar a adoção e uso de tecnologias enquanto escolhas organizacionais. Laboreal, 13(2), 9-23. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-52372017000200002
Organisation for Economic Co-Operation and Development. (2005). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Eurostat. Recuperado de https://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.
Damanpour, F., & Wischnevsky, J. D. (2006). Pesquisa sobre inovação nas organizações: distinção inovação geradora de organizações que adotam a inovação. Journal of Engineering and Technology Management, 4(23), 269-291.
Pacheco, M. V. (2015). Uma análise da implementação da Política de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal com foco na equipe multiprofissional (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
Hernandez, J. M. D. C., & Caldas, M. P. (2001). Resistência à mudança: uma revisão crítica. Revista de Administração de Empresas, 41 (2), 31-45. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n2/v41n2a04
Silva, J. R. G., & Vergara, S. C. (2003). Sentimentos, subjetividade e supostas resistências à mudança organizacional. Revista de Administração de Empresas, 43(3), 10-21. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rae/v43n3/v43n3a02.pdf
Durrive, L., & Schwartz, Y. (2008). Glossário da Ergologia. Laboreal, 4(1), 23-28. Recuperado de: http://laboreal.up.pt/revista/artigo.php?id=48u56oTV6582234396587
Rao, M. S. (2015). The tools and techniques of effective change management: Why some reformers succeed while others fail. Human Resource Management International Digest, 23(1), 35-37.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Gestão & Saúde editada pela Universidade de Brasília, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro meio de divulgação científica.
Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista Gestão & Saúde e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).