A dimensão relacional da governança na regionalização em saúde
perspectivas dos gestores regionais da Macrorregião de Saúde Sul
DOI:
https://doi.org/10.26512/gs.v13i03.46067Palavras-chave:
Governança em Saúde, Regionalização da Saúde, Serviços de Saúde, Gestão em Saúde, Autonomia RelacionalResumo
O objetivo do presente estudo foi conhecer, a partir do olhar dos gestores de nível regional da Macrorregião de Saúde Sul do Rio Grande do Sul, quais são os elementos potencializadores e limitadores que impactam na governança regional, na dimensão relacional. Através de abordagem qualitativa foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dois gestores regionais de saúde escolhidos intencionalmente pela sua trajetória no território. Como resultado, destacou-se a importância de gestores regionais de saúde que conheçam o Sistema Único de Saúde e a regionalização, que se entendam como parte do território e valorizem essa instância. O alto grau de comunicação e colaboração entre gestores regionais e municipais de saúde apareceu como um elemento facilitador da governança regional, assim como as reuniões itinerantes e os momentos informais. Por outro lado, a alta rotatividade de gestores emergiu como um limitador dos processos da regionalização, uma vez que a composição dos grupos de decisão influencia a dimensão relacional e reflete nas pactuações interfederativas. Os fenômenos micropolíticos encontrados constroem o cenário de pactuação e impactam no direcionamento das políticas públicas no território. Assim, a compreensão desses fatores relacionais pode ser uma ferramenta potente para nortear as estratégias de gestão e planejamento em saúde.
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