Quando o poeta converte-se em artista:

a atualidade em Constelação I, de Márcio Sampaio (1967)

Autores

Palavras-chave:

Márcio Sampaio, Constelação I, arte conceitual, arte brasileira

Resumo

Este breve ensaio possui como objeto de estudo a obra Constelação I (1967), realizada pelo poeta, artista e crítico Márcio Sampaio. Busca-se trazer à tona a relação estabelecida entre objeto e palavra no âmago das artes visuais, em uma estratégia afinada tanto às pesquisas embrionárias no Brasil em arte conceitual quanto à própria trajetória de Sampaio, à época um jovem poeta incursionando no campo da visualidade. A presente pesquisa empírica possui caráter qualitativo e explicativo. Como resultado, salienta-se que a obra em questão apresenta um esforço em prol da participação do espectador, que passa a atribuir sentidos à obra, tornando-a sempre nova e atual. Conclui-se que o trabalho pode ser visto como uma importante contribuição à incipiente arte conceitual do país, então nascente no circuito artístico brasileiro.   

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Biografia do Autor

Tamara Silva Chagas, Pesquisadora independente

Tamara Silva Chagas é historiadora da arte, poeta e artista. Doutora em História pelo PPGHis da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Mestra em Artes e bacharela em Artes Plásticas pela mesma instituição, tendo recebido bolsa Capes no mestrado e no doutorado. Graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Vila Velha. Autora do livro "Frederico Morais: a crítica de arte e seus desdobramentos" (Edufes, 2019). Coorganizadora de "Representações do feminino na Antiguidade e no Medievo" (Milfontes, 2022) e de "Vozes femininas, lutas feministas: olhares sobre a produção de artistas mulheres latino-americanas (séculos XX e XXI)" (Edufes, 2023). es, em 2019. 

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Publicado

2025-12-18

Como Citar

Silva Chagas, T. (2025). Quando o poeta converte-se em artista: : a atualidade em Constelação I, de Márcio Sampaio (1967). Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 24(2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/57895