“Bicha não morre, vira purpurina”: performances, memórias e legado drag queen em goiânia

Autores

  • Paulo Reis Nunes Universidade de Brasília
  • Nivalda de Assunção de Araújo
  • Rogério Câmara

Palavras-chave:

Drag queen , Imagens , Legado , Memória , Morte , Visualidade

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre as performances drags e os seus estilos baseados nos seus elementos visuais, definidos pelas montações no seu contexto cultural, nas quais produzem significados e imagens sobre feminilidades. As drags também ressignificam palavras no bajubá, atuando sobre a linguagem na comunidade LGBTQPNIA+. Da mesma forma que as drags nascem, elas também falecem. Seja uma morte simbólica, quando os intérpretes deixam de performar as suas drags em vida, ou a morte civil, quando os intérpretes são considerados falecidos. Diante da morte de uma drag, quais são os legados, estilos e linguagens que se perpetuam no seu público? Como método de pesquisa, utilizamos a pesquisa bibliográfica e entrevistas com drag queens que moram na cidade de Goiânia. O trabalho aborda a profissionalização da arte drag e a memória de artistas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

CARLSON, Marvin. Performance: uma introdução crítica. Belo Horizonte: UFMG, 2010.

COHEN, Renato. Performance como Linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2007.

FLUSSER, Vilém. Texto/imagem enquanto dinâmica do ocidente. In: Caderno Rio Arte. Ano II, nº 5, 1996.

FOSTER, Hal (org.). Vision and visuality. Seattle: Bay Press, 1988.

GONDAR, Jô. Quatro proposições do que é memória social. In: O que é memória social? Editora Contracapa, 2005.

JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. Brasília: UnB, 2012.

NUNES, Paulo Reis. Jú onze e 24: pretextos, textos e contextos de atores drag-queens em Goiânia (GO). Dissertação de mestrado em Performances Culturais. UFG: 2015.

PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. Perspectiva: São Paulo, 1999.

ROLNIK. Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina. Editora da UFRGS, 2011.

SANTOS; MORAES; SILVA. BAJUBÁ: “Linguagem” como traço identitário do segmento LGBT. Monografia de licenciatura em Letras. UNIFAP: 2016.

SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Edusp, 2008.

UNAIDS. Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. Guia terminologia da UNAIDS, 2017.

VENCATO, Ana Paula. Fervendo com as drags: corporalidades e performances de drag queens em territórios gays da Ilha de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado, Antropologia, UFSC, 2002.

Downloads

Publicado

2024-12-29

Como Citar

Nunes, P. R., de Assunção de Araújo, N., & Câmara, R. (2024). “Bicha não morre, vira purpurina”: performances, memórias e legado drag queen em goiânia. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 23(2), 182–196. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/53572

Edição

Seção

Colaborações - Tema Livre