Estética e teorética das fronteiras do difuso

Autores

  • Clarissa da Silva Rodrigues Universidade de Brasília
  • François Soulages Universidade de Paris Saint-Denis

DOI:

https://doi.org/10.26512/vis.v18i2.29240

Palavras-chave:

difuso, imagem, fronteiras, teoria da imagem, visibilidade

Resumo

Nas artes visuais, especialmente na fotografia e no cinema, o difuso (o “flou”) na imagem é um efeito que revela, paradoxalmente, um controle preciso das imagens. Ele pode ser aplicado para acentuar certos detalhes ou imperfeições, mas, acima de tudo, acrescenta uma carga simbólica e misteriosa à imagem, enfatizando uma visão subjetiva e particular, que nos obriga a refletir filosoficamente e esteticamente. Por sua evidente ambiguidade, esse efeito oferece uma visibilidade singular: o movimento e a fixação, a sombra e a luz entram em debate poético e estético. Essa inquietante visibilidade interroga uma legibilidade da imagem que é uma operação hermenêutica: o que o efeito difuso diz ao observador? É uma técnica, um método ou uma reflexão poética e estética que permite uma interpretação diferenciada da imagem? Quais são, então, as fronteiras do difuso? O Autor desse artigo se interroga sobre o que significa pensar as imagens ”“ seja que sejam visuais, literárias ou psíquicas. 

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Publicado

2020-01-19

Como Citar

da Silva Rodrigues, C. ., & Soulages, F. (2020). Estética e teorética das fronteiras do difuso. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 18(2), 229–246. https://doi.org/10.26512/vis.v18i2.29240

Edição

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