Ritmo e Tempo nas artes sob uma ótica holística
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v18i1.22960Palavras-chave:
Tempo, Ritmo, Movimento, ArtesResumo
No presente artigo, refletimos sobre os conceitos de Ritmo e Tempo por meio de uma ótica holística. Há muito se questiona e tenta-se entender a natureza do tempo e do ritmo no campo da filosofia, da psicologia, da história, das artes e das ciências. Utilizados de formas transversais nas diferentes culturas e atividades humanas, os termos nem sempre se apresentam em concordá‚ncia nos seus significados, sendo utilizados nos mais diversificados contextos. Como percebemos o ritmo e o tempo, e como estes se inter-relacionam com as artes, conduz nossas reflexões sobre este assunto que ainda se apresenta como um tema desafiante e intrigante.
Downloads
Referências
BERIO, Luciano Sequenza, per flauto solo. Milão: Edizioni Suvini Zerboni. Copyright 1958. SZ 5531
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor 1997.
BOMFIM, Cássia Carrascoza, O Problema do Tempo no Repertório de Obras Mistas para Flauta Solista. Tese (Doutorado em Musicologia). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 299 p. 2016.
CAMPESATO, Lilian; IAZZETTA, Fernando. Som, espaço e tempo na arte sonora. In: XVI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (Anppom), 2006, Brasília. Anais. P. 775-780.
CAZNOK, Yara Borges. Música: Entre o audível e o visível. 1ª ed. São Paulo: UNESP, 2003.
CHAVES, Regina; GALANTE, Camylla; SCHULTZ, Benilde Suerepa. Notre-Dame e a arte gótica: O contexto político e cultural na arquitetura do Século XII. In: II Seminário nacional em estudos da linguagem: Diversidade, ensino e linguagem. 2010, Cascavel PR. Anais. Cascavel: UNIOESTE, 2010.
COSTA, Leandra Luciana Lopes. A luz como modeladora do espaço na arquitetura. 2013. 113 p. Dissertação (Mestrado em arquitetura). Faculdade de engenharia. Universidade da Beira Interior. Covilhã, Portugal, 2013.
CRESTON, Paul. Principles of Rhythm. 1ª ed. New York: Belwin Mills, 1961.
CRUMB, Gorge Eleven Echos of Autumn, 1965, violin, alto flute, clarinet and piano. New York: Edition Peters. Copyright 1972. N° 66457
FRIDMAN, Ana Luísa; MANZOLLI, Jônatas. O ritmo como sistema evolutivo: o músico imerso em ciclos de percepção. Opus, v. 22, p. 451-470, dez. 2016.
GLEISER, Marcelo. Criação imperfeita, cosmo vida e o código oculto da natureza. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.
GUIMARAES, Marco Antônio. Onze. Manuscrito do compositor.
HELLER, Alberto Andrés. Ritmo, motricidade, expressão: o tempo vivido na música. s/d. 176 p. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro de Ciências da Educação. Universidade de Santa Catarina.
IAZZETTA, Fernando. A música, o corpo e as máquinas. Revista Opus, Rio de Janeiro, v. 4, n. 4, agosto de 1997.
JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase. 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
LOPES, Eduardo. O ritmo e a improvisação musical como veículo para a extensão universitária. Revista UFG. Ano XV Nº 16. junho de 2015.
MENEZES, Flô. Contesture IV ”“ Monteverdi Altrimenti. Concertato para trompete solista, ensemble e duas fitas magnéticas digitais, 1990, rev. 1993. Manuscrito do compositor.
MORALES, Marcos F. B. Holística. Disponível em: <http://www.telurium.net/PDF/holistica.pdf> Acesso em: 09 jun. 2018.
PALOPOLI, Cibele Estudo comparativo entre edições da Sequenza I para flauta solo de Luciano Berio: subsídios para compreensão e interpretação da obra. Dissertação (Mestre em Música). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2013.
PROSCURCIN, Junior, Pedro. O tempo medido e o tempo percebido: Um antigo contraste re-descrito por filósofos e poetas. Revista Redescrições ”“ Revista on-line do GT de pragmatismo ano 3, número 3. 2012.
REINACH, Theodore. A música Grega. São Paulo: Perspectiva, 2011.
ROVELLI, Carlo. A ordem do tempo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2018.
SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 2000.
SEINCMAN, Eduardo. Do tempo musical. 1ª ed. São Paulo: Via Lettera, 2001.
STRAVINSKY, Igor. Poética musical em 6 lições. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
SULPICIO, Carlos A. Transformação e formação da técnica do trompete: De Monteverdi a Stockhausen. Tese (Doutorado em Música). Instituto de Artes. Universidade do Estado de São Paulo. São Paulo, 2012.
TOUSSAINT, Godfried T. The geometry of musical rhythm. 1ª ed. Boca Raton: CRC Press, 2013.
ULLMANN, Lisa (org.). LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. 5ª ed. São Paulo: Summus, 1978.
XAVIER, Nilton. Elementos da linguagem visual. Disponível em: <http://docente.ifrn.edu.br/niltonxavier/elementos-da-linguagem-visual/view>. Acesso em: 20 maio 2018.
WISNIK, Jose Miguel. O som e o sentido. 1ª ed. São Paulo: Schwarcz, 1989.