O campo expandido do pornô: Robert Mapplethorpe, a delicadeza, o detalhe
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v15i1.14530Resumo
O artigo elabora uma possível genealogia do campo expandido do pornô a partir das fotografias de Robert Mapplethorpe e sua aposta em plasticidades (genitálias, gestos, botânica) que possibilitem aliar paradoxalmente o pornô e a delicadeza e o que chamamos da potência do detalhe, a partir de uma leitura que convoca pensadores/as de nosso tempo presente nos estudos de artes, teoria e filosofia.
Â
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. A potência do pensamento. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
_________________. Profanações. São Paulo: Boitempo,2007.
_________________. Nudez.Lisboa: Relógio d ´água, 2010.
ALVES, Moisés Oliveira. Roçar(nos bichos pretos coloridos): gesto, pornô e afeto. eRevista Performatus, Inhumas, ano 4, n. 15, jan. 2016. ISSN: 2316-8102.
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
BECKETT, Samuel. Primeiro amor. São Paulo: Cosac e Naif, 2004.
BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza.Trad. Sérgio Paulo Rouanet. In: _________. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
CASTELLO BRANCO, Lúcia. O que é o erotismo. São Paulo: Brasiliense, 2004.
DERRIDA, Jacques. Paixões.Campinas: Papirus, 1995.
MCDONALD, Ronald. Censored. Revista The Advocate, Ano, 1978. Disponível em http://www.queerculturalcenter.org/Pages/Mappleth/MappMcD.html. Acesso em 15 de Setembro de 2015.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Ser Crânio: lugar, contato, pensamento, escultura. Trad. Vera Casa Nova. Belo Horizonte: C/Arte, 2009.
FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2011, p. 77.
__________________. Ditos e escritos III. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
GARRAMUÑO, Florencia. Frutos estranhos: sobre a inespecificidade na estética contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.
HUNT, Lynn (Org). A Invenção da Pornografia: obscenidade e as origens da modernidade 1500-1800. Trad. Carlos Szlak. São Paulo: Hedra, 1999.
KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo ampliado. Rio de Janeiro: PUC-Revista do Curso de Especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil, 1984.
LUDMER, Josefina. Notas para Literaturas Pós-Autônomas III.Revista Sopro. Disponível em www.culturaebarbarie.org/soproAcesso em 18 de Julho de 2015.
NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos ídolos. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
PRECIADO, Beatriz. Museo, Basura urbana y pornografia.Zehar: revista de arteleku, nº 64, 2008,p. 38-67.
SANTOS, Roberto Correa dos. Cérebro-Ocidente/Cérebro Brasil: arte/escrita/vida/pensamento/clínica/tratos contemporâneos. Rio de Janeiro: Circuito, 2015.
VISNIEC, Matei. Espere o calorão passar. IN: ___________. Cuidado com as velhinhas carentes e solitárias. Rio de Janeiro: É realizações, 2013.
WILLIAMS, Linda.Film Bodies:Gender, Genre, and Excess. University of California Press. Film Quarterly, Vol. 44, No. 4, 1991, p. 2-13.
_________________. Screening Sex. Revelando e dissimulando o sexo. Campinas: cadernos Pagu, nº 38, 2012, p. 13-51
