Relacionamentos de amizade e coping entre jovens adultos
Mots-clés :
Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento, Amizade, Relacionamentos, Coping, Suporte social, AdultosRésumé
Amizades desempenham importante papel para melhorias em habilidades sociais, saúde e qualidade de vida, provendo suporte social e influenciando o coping. Este estudo investigou relações entre características das amizades e estratégias e recursos de coping. Participaram 98 jovens adultos, com idades entre 18 e 30 anos (M=23,01; DP=6,57), 45,9% homens. O método de amostragem utilizado foi baseado na técnica do Respondent Driven Sampling. Foi utilizado questionário biossociodemográfico e três escalas autoaplicáveis. Realizaram-se análises estatísticas descritivas e inferenciais. Estratégias de coping por confronto e reavaliação positiva se associaram à s amizades com mulheres, enquanto autocontrole se correlacionou positivamente a amigos homens. Qualidades da amizade se correlacionaram positivamente à percepção de suporte social. Quanto melhores as qualidades das amizades, mais os amigos provêm recursos de coping.
Téléchargements
Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.
Références
Antoniazzi, A. S., Dell’Aglio, D. D., & Bandeira, D. R. (1998). O conceito de coping: Uma revisão teórica. Estudos de Psicologia, 3(2), 273-294.
Argyle, M. (2001). The psychology of happiness (2ª ed.). Nova York: Taylor & Francis.
Bee, H. (1997). O ciclo vital (R. Garcez, Trad.). Porto Alegre: Artmed.
Beresford, B. A. (1994). Resources and strategies: How parents cope with the care of a disabled child. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 35(1), 171-209.
Berger, K. S. (2003). O desenvolvimento da pessoa: da infância à terceira idade (5ª ed.). Rio de Janeiro: LTC.
Borowsky, I. W., Ireland, M., & Resnick, M. D. (2001). Adolescent suicide attempts: Risks and protectors. Pediatrics, 107(3), 485-493.
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados (M. A. V. Veronese, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas.
Brown, B. B. (1990). Peer groups and peer cultures. In S. S. Feldman & G. R. Elliott (Eds.), At the threshold: The developing adolescent (pp. 171-196). Cambridge: Harvard University Press.
Christakis, N. A., & Fowler, J. H. (2010). O poder das conexões: A importância do networking e como ele molda nossas vidas (E. Furmankiewicz, Trad.). Rio de Janeiro: Elsevier.
Cobb, S. (1976). Social support as a moderator of life stress. Psychosomatic Medicine, 38, 300-314.
Conselho Federal de Psicologia (2000). Resolução para pesquisas com seres humanos. Resolução nº 016/2000, de 20.12.2000. Brasília: Autor.
Conselho Nacional de Saúde (1996). Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Resolução nº 196/1996, de 16.10.1996. Brasília: Autor.
Crooks, V. C., Lubben, J., Petitti, D. B., Little, D., & Chiu, V. (2008). Social network, cognitive function, and dementia incidence among elderly women. American Journal of Public Health, 98(7), 1221-1227.
Duarte, M. G., & Souza, L. K. (2010). O que importa em uma amizade? A percepção de universitários sobre amizades. Interpersona: An International Journal on Personal Relationships, 4, 271-290.
Ennett, S., & Bauman, K. (1993). Peer group structure and adolescent cigarette smoking: A social network analysis. Journal of Health and Social Behavior, 34(3), 226-236.
Ertel, K. A., Glymour, M. M., & Berkman, L. F. (2008). Effects of social integration on preserving memory function in a nationally representative U.S. elderly population. American Journal of Public Health, 98(7), 1215-1220.
Folkman, S., & Lazarus, R. S. (1980). An analysis of coping in a middle-aged community sample. Journal of Health and Social Behavior, 21, 219-239.
Folkman, S., Lazarus, R. S., Dunkel-Schetter, C., DeLongis, A., & Gruen, R. J. (1986). Dynamics of a stressful encounter: Cognitive appraisal, coping, and encounter outcomes. Journal of Personality and Social Psychology, 50(5), 992-1003.
Garcia, A. (2005). Psicologia da amizade na infância: Uma revisão crítica da literatura recente. Interação em Psicologia, 9(2), 285-294.
Goel, S., & Salganik, M. J. (2009). Respondent-driven sampling as Markov chain Monte Carlo. Statistics in Medicine, 28, 2202”“2229.
Giles, L. C., Glonek, G. F. V., Luszcz, M. A., & Andrews, G. R. (2005). Effect of social networks on 10-year survival in very old Australians: The Australian longitudinal study of aging. Journal of Epidemiology and Community Health, 59, 574”“579.
Giles, L. C. (2007). The effects of social networks on the health of older Australians. Tese de Doutorado, University of Adelaide, Australia.
Hill, R. A., & Dunbar, R. I. M. (2003). Social networks size in humans. Human Nature, 14(1), 53”“72.
Killworth, P. D., Bernard, H. R., & McCarty, C. (1984). Measuring patterns of acquaintanceship. Current Anthropology, 25(4), 381”“397.
Kim, H. S., Sherman, D. K., & Taylor, S. E. (2008.). Culture and social support. American Psychologist. 63(6), 518”“526.
Kobus, K. (2003). Peers and adolescent smoking. Addiction, 98, Supplement 1, 37-55.
Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.
Lisboa, C., & Koller, S. H. (2003). Amizade e vitimização: Fatores de risco e proteção no contexto do grupo de iguais. Psico-PUCRS, 34(1), 71-94.
Loucks, E. B., Sullivan, L. M., D’Agostino Sr., R. B., Larson, M. G., Berkman, L. F., & Benjamin, E. J. (2006). Social networks and inflammatory markers in the Framingham Heart Study. Journal of Biosocial Science, 38(6), 835-842.
Manhart, K. (2009). Nada como um bom amigo. Mente & Cérebro, Ed. esp. 21, pp. 26-29.
Matud, M. P. (2004). Gender differences in stress and coping styles. Personality and Individual Differences, 37(7), 1401-1415.
Mendelson, M. J., & Aboud, F. E. (1999). Measuring friendship quality in late adolescents and young adults: McGill Friendship Questionnaires. Canadian Journal of Behavioural Science 31(2), 130-132.
Mendes de Leon, C. F., Gold, D. T., Glass, T. A., Kaplan, L., & George, L. K. (2001). Disability as a function of social networks and support in elderly African Americans and Whites: The Duke EPESE 1986-1992. The Journals of Gerontology. Psychological Sciences and Social Sciences, 56(3), S179-190.
Neiva-Silva, L. (2010). Estudo comportamental com crianças e adolescentes em situação de rua em Porto Alegre e Rio Grande: uso da técnica de Respondent Driven Sampling (RDS) para identificação de comportamentos sexuais de risco e uso de drogas. Relatório Técnico Analítico Final de Pesquisa do Programa Nacional de DST/AIDS.
Peron, S. I., Guimarães, L. S., & Souza, L. K. (2010). Amizade na adolescência e a entrada na universidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia (Online), 10, 664-681.
Rawlins, W. K. (1992). Young adult friendships. In W. K. Rawlins (Ed.), Friendship matters: Communication, dialetics, and the life course (pp. 103-123). New York: Aldine de Gruyter.
Rodriguez, M., & Cohen, S. (1998). Social support. Encyclopedia of Mental Health, 3, 535-544.
Savin-Williams, R. C., & Berndt, T. J. (1990). Friendship and peer relations. In S. S. Feldman & G. R. Elliott (Eds.), At the threshold: The developing adolescent (pp. 277-307). Cambridge: Harvard University Press.
Savóia, M., Santana, P., & Mejias, N. (1996). Adaptação do inventário de estratégias de coping de Folkman e Lazarus para o português. Psicologia USP, 7(1/2), 183-201.
Seeman, T. E., Kaplan, G. A., Knudsen, L., Cohen, R., & Guralnik, J. (1987). Social network ties and mortality among the elderly in the Alameda county study. American Journal of Epidemiology, 126, 714”“723.
Siqueira, M. M. (2008). Construção e validação da escala de percepção de suporte social. Psicologia em Estudo, 13(12), 381-388.
Souza, L. K., & Hutz, C. (2007). A qualidade da amizade: Adaptação e validação dos questionários McGill. Aletheia, 25, 82-96.
Souza, L. K., & Hutz, C. (2008a). Relacionamentos pessoais e sociais: Amizade em adultos. Psicologia em Estudo, 13(2), 257-265.
Souza, L. K., & Hutz, C. (2008b). Amizade na adultez: Fatores individuais, ambientais, situacionais e diádicos. Interação em Psicologia, 12(1), 77-85.
Souza, L. K., Gauer, G., & Hutz, C. (2004). Publicações em psicologia do desenvolvimento em dois periódicos brasileiros na década de 1990. Psico-USF, 9(1), 49-57.
Urberg, K., Degirmencioglu, S., & Pilgrim, C. (1997). Close friend and group influence on adolescent cigarette smoking and alcohol use. Developmental Psychology, 33(5), 834-844.
Vaillant, G. E. (2003). Mental health. American Journal of Psychiatry, 160, 1373”“1384.
Argyle, M. (2001). The psychology of happiness (2ª ed.). Nova York: Taylor & Francis.
Bee, H. (1997). O ciclo vital (R. Garcez, Trad.). Porto Alegre: Artmed.
Beresford, B. A. (1994). Resources and strategies: How parents cope with the care of a disabled child. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 35(1), 171-209.
Berger, K. S. (2003). O desenvolvimento da pessoa: da infância à terceira idade (5ª ed.). Rio de Janeiro: LTC.
Borowsky, I. W., Ireland, M., & Resnick, M. D. (2001). Adolescent suicide attempts: Risks and protectors. Pediatrics, 107(3), 485-493.
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados (M. A. V. Veronese, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas.
Brown, B. B. (1990). Peer groups and peer cultures. In S. S. Feldman & G. R. Elliott (Eds.), At the threshold: The developing adolescent (pp. 171-196). Cambridge: Harvard University Press.
Christakis, N. A., & Fowler, J. H. (2010). O poder das conexões: A importância do networking e como ele molda nossas vidas (E. Furmankiewicz, Trad.). Rio de Janeiro: Elsevier.
Cobb, S. (1976). Social support as a moderator of life stress. Psychosomatic Medicine, 38, 300-314.
Conselho Federal de Psicologia (2000). Resolução para pesquisas com seres humanos. Resolução nº 016/2000, de 20.12.2000. Brasília: Autor.
Conselho Nacional de Saúde (1996). Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Resolução nº 196/1996, de 16.10.1996. Brasília: Autor.
Crooks, V. C., Lubben, J., Petitti, D. B., Little, D., & Chiu, V. (2008). Social network, cognitive function, and dementia incidence among elderly women. American Journal of Public Health, 98(7), 1221-1227.
Duarte, M. G., & Souza, L. K. (2010). O que importa em uma amizade? A percepção de universitários sobre amizades. Interpersona: An International Journal on Personal Relationships, 4, 271-290.
Ennett, S., & Bauman, K. (1993). Peer group structure and adolescent cigarette smoking: A social network analysis. Journal of Health and Social Behavior, 34(3), 226-236.
Ertel, K. A., Glymour, M. M., & Berkman, L. F. (2008). Effects of social integration on preserving memory function in a nationally representative U.S. elderly population. American Journal of Public Health, 98(7), 1215-1220.
Folkman, S., & Lazarus, R. S. (1980). An analysis of coping in a middle-aged community sample. Journal of Health and Social Behavior, 21, 219-239.
Folkman, S., Lazarus, R. S., Dunkel-Schetter, C., DeLongis, A., & Gruen, R. J. (1986). Dynamics of a stressful encounter: Cognitive appraisal, coping, and encounter outcomes. Journal of Personality and Social Psychology, 50(5), 992-1003.
Garcia, A. (2005). Psicologia da amizade na infância: Uma revisão crítica da literatura recente. Interação em Psicologia, 9(2), 285-294.
Goel, S., & Salganik, M. J. (2009). Respondent-driven sampling as Markov chain Monte Carlo. Statistics in Medicine, 28, 2202”“2229.
Giles, L. C., Glonek, G. F. V., Luszcz, M. A., & Andrews, G. R. (2005). Effect of social networks on 10-year survival in very old Australians: The Australian longitudinal study of aging. Journal of Epidemiology and Community Health, 59, 574”“579.
Giles, L. C. (2007). The effects of social networks on the health of older Australians. Tese de Doutorado, University of Adelaide, Australia.
Hill, R. A., & Dunbar, R. I. M. (2003). Social networks size in humans. Human Nature, 14(1), 53”“72.
Killworth, P. D., Bernard, H. R., & McCarty, C. (1984). Measuring patterns of acquaintanceship. Current Anthropology, 25(4), 381”“397.
Kim, H. S., Sherman, D. K., & Taylor, S. E. (2008.). Culture and social support. American Psychologist. 63(6), 518”“526.
Kobus, K. (2003). Peers and adolescent smoking. Addiction, 98, Supplement 1, 37-55.
Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.
Lisboa, C., & Koller, S. H. (2003). Amizade e vitimização: Fatores de risco e proteção no contexto do grupo de iguais. Psico-PUCRS, 34(1), 71-94.
Loucks, E. B., Sullivan, L. M., D’Agostino Sr., R. B., Larson, M. G., Berkman, L. F., & Benjamin, E. J. (2006). Social networks and inflammatory markers in the Framingham Heart Study. Journal of Biosocial Science, 38(6), 835-842.
Manhart, K. (2009). Nada como um bom amigo. Mente & Cérebro, Ed. esp. 21, pp. 26-29.
Matud, M. P. (2004). Gender differences in stress and coping styles. Personality and Individual Differences, 37(7), 1401-1415.
Mendelson, M. J., & Aboud, F. E. (1999). Measuring friendship quality in late adolescents and young adults: McGill Friendship Questionnaires. Canadian Journal of Behavioural Science 31(2), 130-132.
Mendes de Leon, C. F., Gold, D. T., Glass, T. A., Kaplan, L., & George, L. K. (2001). Disability as a function of social networks and support in elderly African Americans and Whites: The Duke EPESE 1986-1992. The Journals of Gerontology. Psychological Sciences and Social Sciences, 56(3), S179-190.
Neiva-Silva, L. (2010). Estudo comportamental com crianças e adolescentes em situação de rua em Porto Alegre e Rio Grande: uso da técnica de Respondent Driven Sampling (RDS) para identificação de comportamentos sexuais de risco e uso de drogas. Relatório Técnico Analítico Final de Pesquisa do Programa Nacional de DST/AIDS.
Peron, S. I., Guimarães, L. S., & Souza, L. K. (2010). Amizade na adolescência e a entrada na universidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia (Online), 10, 664-681.
Rawlins, W. K. (1992). Young adult friendships. In W. K. Rawlins (Ed.), Friendship matters: Communication, dialetics, and the life course (pp. 103-123). New York: Aldine de Gruyter.
Rodriguez, M., & Cohen, S. (1998). Social support. Encyclopedia of Mental Health, 3, 535-544.
Savin-Williams, R. C., & Berndt, T. J. (1990). Friendship and peer relations. In S. S. Feldman & G. R. Elliott (Eds.), At the threshold: The developing adolescent (pp. 277-307). Cambridge: Harvard University Press.
Savóia, M., Santana, P., & Mejias, N. (1996). Adaptação do inventário de estratégias de coping de Folkman e Lazarus para o português. Psicologia USP, 7(1/2), 183-201.
Seeman, T. E., Kaplan, G. A., Knudsen, L., Cohen, R., & Guralnik, J. (1987). Social network ties and mortality among the elderly in the Alameda county study. American Journal of Epidemiology, 126, 714”“723.
Siqueira, M. M. (2008). Construção e validação da escala de percepção de suporte social. Psicologia em Estudo, 13(12), 381-388.
Souza, L. K., & Hutz, C. (2007). A qualidade da amizade: Adaptação e validação dos questionários McGill. Aletheia, 25, 82-96.
Souza, L. K., & Hutz, C. (2008a). Relacionamentos pessoais e sociais: Amizade em adultos. Psicologia em Estudo, 13(2), 257-265.
Souza, L. K., & Hutz, C. (2008b). Amizade na adultez: Fatores individuais, ambientais, situacionais e diádicos. Interação em Psicologia, 12(1), 77-85.
Souza, L. K., Gauer, G., & Hutz, C. (2004). Publicações em psicologia do desenvolvimento em dois periódicos brasileiros na década de 1990. Psico-USF, 9(1), 49-57.
Urberg, K., Degirmencioglu, S., & Pilgrim, C. (1997). Close friend and group influence on adolescent cigarette smoking and alcohol use. Developmental Psychology, 33(5), 834-844.
Vaillant, G. E. (2003). Mental health. American Journal of Psychiatry, 160, 1373”“1384.
Téléchargements
Publié-e
2012-10-01
Comment citer
Sousa, D. A. de, & Cerqueira-Santos, E. (2012). Relacionamentos de amizade e coping entre jovens adultos. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 28(3), 345–356. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18168
Numéro
Rubrique
Estudos Empíricos
