Intervenção Clínica no Sofrimento Depressivo: Método ADI/TIP, Psicologia e Fenomenologia dos Afetos
DOI:
https://doi.org/10.1590/0102.3772e38422.en%20Palabras clave:
Psicoterapia, Depressão, Método ADI/TIP, Psicologia FenomenológicaResumen
A depressão compõe, no Ocidente, um fenômeno epidemiológico, constituída por fatores neuroquímicos, contudo, demarcando um sofrimento eminentemente psíquico que indica a importância da psicoterapia. Todavia, evidencia-se a escassez de pesquisas propositivas no âmbito da clínica fenomenológica. Este estudo, utilizando-se do método de pesquisa bibliográfica, objetiva apresentar o processo terapêutico do Método ADI/TIP, fundamentado teoricamente nas análises fenomenológicas dos afetos como possibilidade de intervenção. Verifica-se que o esclarecimento das estruturas das vivências afetivas permite a apreensão das contribuições desse processo de curta duração (10 a 15 sessões), cujos resultados/mudanças satisfatórias demonstram transformações tanto nas configurações de sentidos conformados às vivências afetivo-emocionais primevas quanto nas compreensões subjetiva/intersubjetiva dos sujeitos, reduzindo a sintomatologia depressiva e colaborando na investigação das práticas psicológicas clínicas na atualidade.
Descargas
Citas
Almeida, E. (2016). O processo de identificação e repetição com os modelos intrafamiliares e socioculturais e o ato criativo na perspectiva de Edith Stein. Revista Nufen, 8(1), 91-109.
Alonso-Fernandez, F. (2009). Las cuatro dimensiones del enfermo depressivo. Salud Mental, 32, 443-445.
Baztán, A. A. (2008). Antropología de la depressión. Mal-estar e Subjetividade, 8(3), 563-601.
Bergson, H. (1944). Ensayo sobre los datos inmediatos de la consciencia Montevideo: Claudio Garcia e Cia.
Bowlby, J. (1990). Apego e perda Martins Fontes.
Diaz, R. (2012). El ámbito de la afectividad humana en el pensamiento filosófico de Dietrich von Hildebrand Acta Fenomenológica Latinoamericana, 4, 163-181.
Erikson, E. (1976). Identidade, juventude e crise Rio de Janeiro: Zahar.
Feijoo, A. M. L., & Goto, T. A. (2016). É possível a Fenomenologia de Husserl como Método de Pesquisa em Psicologia? Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32 (4), 1-9.
Flor, T. C., & Goto, T. A. (2015). Atuação do Psicólogo no CRAS: uma Análise Fenomenológico-empírica. Revista da Abordagem Gestáltica, 21 (1), 22-34.
Gabriel, L. R., & Goto, T. A. (2015). A constituição histórica da relação terapêutica como uma relação de amizade no pensamento de Pedro Lain Entralgo. Nufen, 7 (2), 25-47.
Gomes, W.B., & Castro, T.G. (2010). Clinica Fenomenológica: Do Método de Pesquisa para a Prática Psicoterapêutica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26, n. especial, 81-93.
Goto, T. A. (2008). Introdução à Psicologia Fenomenológica: a nova psicologia de Edmund Husserl Paulus.
Goto, T. A., Telles, T. C. B., Paula, Y. A. (2016). A questão dos afetos na fenomenologia de Edmund Husserl: um estudo preliminar. Revista Pesquisa Qualitativa, 4 (4), 30-50.
Honda, G. D., & Yoshida, E. M. P. (2013). Mudança em psicoterapia: indicadores genéricos e eficácia adaptativa. Estudos de Psicologia, 18 (4), 589-597.
Husserl, E. (2006). Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica Ideias e Letras.
Husserl, E. (2012). Investigações lógicas: investigações para a fenomenologia e a teoria do conhecimento Forense.
Husserl, E. (2017). A criança. A primeira empatia. Phenomenological Studies. Revista da Abordagem Gestáltica, 23 (3), 375-377.
Josgrilberg, R. (2017a). Anotações para uma fenomenologia do Infans na fase fetal. Phenomenological Studies. Revista da Abordagem Gestáltica, 23 (3), 295-297.
Josgrilberg, R. (2017b). Para uma fenomenologia das idades da vida. Phenomenological Studies. Revista da Abordagem Gestáltica, 23 (3), 299-307.
Jost de Moraes, R. (2008). O Inconsciente sem Fronteiras Editora Santuário.
Jost de Moraes, R. (2016). As Chaves do Inconsciente SPES.
Jost, M. C. (2014). Do sentido para a morte para o sentido da vida: possibilidades de reconfiguração do sentido existencial de adolescentes/jovens autores de ato infracional (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, B. Horizonte, MG.
Jost, M. C. (2016). Contribuições de Edith Stein para a compreensão da experiência de redirecionamento do sentido existencial de jovens autores de ato infracional. Revista Nufen, 8 (2), 35-50.
Jost, M. C., Jost de Moraes, G. R., Veloso, F. G. C., Alves, G. M. M., Tróccoli, B. T. (2009). Influência das percepções maritais/parentais sobre relacionamentos de conjugalidade: Método ADI/TIP. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25(4), 647-655.
Jung, C. (1996). Fundamentos da Psicologia Analítica Vozes.
Krause -et al. (2007). The Evolution of Therapeutic Change Studied through Generic Change Indicators.Psychotherapy Research,17(6), 673-689.
Lima, T. C., & Mioto, R. C. (2007). Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Kàtal, 10, n. especial,37-45.
Lopes, D. T., Jost, M. C., & Rosa, G. T. (2016). Reconfigurando sentidos no enfrentamento da doença depressiva: o processo terapêutico do Método ADI/TIP como nova possibilidade de cuidado na clínica fenomenológica. In: Intencionalidade e Cuidado. Herança e repercussão da fenomenologia. V Congresso Luso-Brasileiro de Fenomenologia - III Jornadas Ibéricas de Fenomenologia. Universidade do Minho.
Motta, C. C. L., & Moré, C. L. O. O., Nunes, C. H. S. S. (2017). O atendimento psicológico ao paciente com diagnóstico de depressão na Atenção Básica.Ciência & Saúde Coletiva,22 (3), 911-920.
Nunes-Silva, M., Moreira, L.C., Jost de Moraes, G.R., Rosa, G. T., & Marra, C. A. (2012). A música para indução de relaxamento na terapia de Integração Pessoal pela Abordagem Direta do Inconsciente - ADI/TIP. Contextos Clínicos, 5 (2), 88-99.
Nunes-Silva, M., Moreira, L. C., Rosa, G. T., Marra, C. A., & Valadares, A. C. D. (2016). Avaliação de músicas compostas para indução de relaxamento e de seus efeitos psicológicos. Psicologia: Ciência e Profissão, 36 (3),709-725.
Quepons, R. I. (2016a). Horizonte y temple de ánimo en la fenomenología de Edmund Husserl Dianóia, 86 (76), 83-112.
Quepons, R. I. (2016b). Motivación afectiva y nexo vital: reflexiones en torno al sentido del temple de ánimo em Husserl y Dilthey. Nufen, 8 (2),4-23.
Ribeiro, M. E., & Goto, A. T. (2012). Psicologia no Sistema Único de Assistência Social: uma experiência de Clínica Ampliada e Intervenção em Crise. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 5(11),184-194.
Romano, C. (2009). Event and World Fordham University Press.
Roncallo, C. P., Miguel, M. S., Freijo, E. A. (2015). Vínculo materno-fetal: implicaciones en el desarrollo psicológico y propuesta de intervención en atención temprana. Escritos de Psicología, 8(2), 14-23.
Santiago, A., & Holanda, A. (2013). Fenomenologia da Depressão: uma análise da produção acadêmica brasileira. Phenomenological Studies. Revista da Abordagem Gestáltica , 19 (1), 38-50.
Silva, S. G. (2016). Do feto ao bebê: Winnicott e as primeiras relações materno-infantis. Psicologia Clínica, 28(2), 29-54.
Stein, E. (2005a). Contribuiciones a la fundamentación filosófica de la psicología y las ciencias del espíritu. In: E. Stein. Obras completas: escritos filosóficos (pp. 207-520). Burgos.
Stein, E. (2005b). Introdución a la filosofía. In: E. Stein. Obras completas: escritos filosóficos (pp. 655-913). Burgos.
Stein, E. (2007). La estructura de la persona humana Biblioteca de Autores Cristianos.
Tourinho, C. D. (2016). Sobre a relação entre o espiritualismo de Bergson e a fenomenologia de Husserl nas origens da filosofia contemporânea. Dissertatio, 4, 156-171.
Verdoux, H., Cortaredona, S., Dumesnil, H., Sebbah, R., & Verger, P. (2014). Psychotherapy for Depression in Primary Care: a Panel Survey of General Practitioners’ Opinion and Prescribing Practice. Social Psychiatry Psychiatric Epidemiology, 49(1), 59-68.
Winnicott, D. W. (1990). Natureza humana Imago.
Word Health Organization. (2012). Depression A Global Public Health Concern. Recuperado de http://www.who.int/mental_health/management/depression/who_paper_depression_wfmh_2012.pdf
Yoshida, E. M. P. (2008). Significância clínica de mudança em processo de psicoterapia psicodinâmica breve. Paidéia, 18 (40), 305-316.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Maria Clara Jost, Tommy Akira Goto
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.