Disfunção temporomandibular segundo o nível de ansiedade em adolescentes

Autores/as

  • Lara Jansiski Motta Universidade Nove de Julho
  • Sandra Kalil Bussadori Universidade Nove de Julho
  • Camila Haddad Leal de Godoy Universidade Nove de Julho
  • Daniela Aparecida Biazotto-Gonzalez Universidade Nove de Julho
  • Manoela Domingues Martins Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Rebeca Souza Silva Universidade Federal de São Paulo

Palabras clave:

Saúde, Adolescentes, Ansiedade, Disfunção temporomandibular

Resumen

O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM), segundo o grau de ansiedade em adolescentes na cidade de São Roque-SP. A avaliação de sinais e sintomas de DTM foi obtida pelo Questionário De Fonseca determinando a presença e grau de severidade da desordem. Para avaliar o nível de ansiedade dos estudantes, foi utilizado o questionário auto-aplicável Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Foram avaliados 3538 adolescentes entre 10 e 19 anos. Para analisar a associação entre DTM e ansiedade utilizou-se o teste qui-quadrado e para correlação entre elas o coeficiente de Spearman, adotando o nível de significância 0,05. Os dados revelaram que 73,2% (n= 2590) possuíam algum grau de disfunção temporomandibular, sendo o grau “leve” o mais prevalente (50%, n=2051). Apresentavam-se ansiosos 72,7% (n=2572). A análise estatística mostrou haver associação estatisticamente significante entre a presença de DTM e ansiedade com o sexo feminino (p<0,001) e uma correlação positiva (0,401) estatisticamente significante (p<0,001) entre o grau de DTM e os níveis de ansiedade.

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Publicado

2015-11-17

Cómo citar

Motta, L. J., Bussadori, S. K., Godoy, C. H. L. de, Biazotto-Gonzalez, D. A., Martins, M. D., & Silva, R. S. (2015). Disfunção temporomandibular segundo o nível de ansiedade em adolescentes. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 31(3), 389–395. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18612