Rendimento Académico:

Influência do Autoconceito e do Ambiente de Sala de Aula

Autores/as

  • Maria Olímpia Almeida de Paiva Escola Secundária Alexandre Herculano ”“ Porto ”“ Portugal
  • Abílio Afonso Lourenço

Palabras clave:

Autoconceito, Ambiente de sala de aula, Rendimento académico, Modelos de equações estruturais

Resumen

Este trabalho tem como objectivo verificar se o autoconceito dos alunos, avaliado pela escala PHCSCS-2, e o ambiente da sala de aula, analisado pela escala APSA, são relevantes na explicação do rendimento académico. Participaram 217 alunos (112 rapazes e 105 raparigas) do 3.º Ciclo do Ensino Básico, de uma escola pública do norte de Portugal. Para o tratamento dos dados recorreu-se a modelos de equações estruturais. Constatou-se que o autoconceito e o ambiente de sala de aula têm um impacto positivo e significativo no rendimento académico dos alunos (Língua Portuguesa e Matemática), bem como o autoconceito afecta positivamente esse mesmo ambiente. São discutidas implicações educativas dos resultados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Antunes, J. (2002). Motivação e atitudes dos jovens alunos face ao ambiente da aula e da escola. Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa.
Arbuckle, J. L. (2009). Amos 18.0 User´s Guide. Crawfordville: Amos Development Corporation.
Azevedo, A., & Faria, L. (2004). Manifestações diferenciais do auto-conceito no fim do ensino secundário português. Paidéia, 14, 265-276.
Bandura, A. (1986). Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, N. J.: Prentice-Hall.
Browne, M. W., & Cudeck, R. (1993). Alternative ways of assessing model fit. In K. A. Bollen & J. S. Long (Eds.), Testing Structural Equation Models (pp. 445-455). Newbury Park, CA: Sage.
Burns, R. B. (1979). The self-concept. London: Longman.
Byrne, B. M. (1986). Self-concept: academic achievement relations. An investigation of dimensionality, stability and causality. Canadian Journal of Behavioral Science, 18(2), 173-186.
Chalita, G. (2001). Educação: a solução está no afeto. SP: Gene.
Cirino, S. D., Eiterer, C. L., & Guimarães, E. J. (2004). Laboratório de Produção de Material Didático ”“ PROMAD. Trabalho apresentado em Anais do XII Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (pp. 7887-7896), Curitiba.
Cook, C. R., Gresham, F. M., Kern, L., Barreras, R. B., Thornton, S., & Crews, S. D. (2008). Social skills training for secondary students with emotional and/or behavioral disorders-A review and analysis of the meta-analytic literature. Journal of Emotional and Behavioral Disorders, 16(3), 131-144.
Curran, P. J., West, S. G., & Finch, J. F. (1997). The robustness of test statistics to non-normality and specification error in confirmatory factor analysis. Psychological Methods, 1, 16-29.
Edinger, M. (2000). Competition versus cooperation and pupil achievement. College Student Journal, 34(1), 14-22.
Elbaum, B., & Vaughn, S. (2001). School-based interventions to enhance the self-concept of students with learning disabilities: a meta-analysis. The Elementary School Journal, 10(3), 303-329.
Entwistle, N. J., McCune, V. & Walker, P. (2000). Conceptions, styles and approaches within higher education: analytic abstractions and everyday experience. In R. J. Sternberg & L-F. Zang (Eds.), Perspectives on Cognitive, Learning and Thinking Styles (pp. 211-245). Mahwah, N. J.: Lawrence Erlbaum.
Formiga, N. S. (2004). O tipo de orientação cultural e sua influência sobre os indicadores do rendimento escolar. Psicologia: Teoria e Prática, 6(1), 13-29.
Fraser, B. (1982). Development of several classroom environment scales. Journal of Educational Measurement, 19, 221-227.
Fraser, B. (1986). Classroom environment. London: Croom Helm.
Fraser, B. J. (2002). Learning environments research: yesterday, today and tomorrow. In S. C. Goh & M. S. Khine (Eds.), Studies in educational learning environments: An international perspective (pp. 1-25). River Edge, NJ: World Scientific.
Freire, M. V., & Veiga, F. H. (1996). Versão do “Classroom Environment Scale” (CES), para a disciplina de ciências. In M. V. Freire (Ed.), Desempenho a Ciências: Análise em Função do Ambiente de Aula, do Autoconceito e do Locus de Controlo (pp. 35-46). Lisboa: Departamento de Educação da FCUL.
Giavoni, A., & Tamayo, A. (2003). Inventário masculino dos esquemas de gênero do autoconceito (IMEGA). Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(3), 249-259.
Gordon, D. A. (1977). Children’s beliefs in internal external control and self-esteem as related to academic achievement. Journal of Personality Assessment, 41, 383-386.
Guay, F., Marsh, H. W., & Boivin, M. (2003). Academic Self-Concept and Academic Achievement: Developmental Perspectives on Their Causal Ordering. Journal of Educational Psychology, 95(1), 124”“136.
House, J. D. (2000). The effects of student involvement on the development of academic self-concept. Journal of Social Psychology, 140, 261-263.
Hu, L.-T., & Bentler, P. M. (1999). Cut off criteria for fit indexes in covariance structure analysis: conventional criteria versus new alternatives. Structural Equation Modeling: A Multidisciplinary Journal, 6, 1-55.
Huertas, J. A. (2000). La gramatica de los motivos en la aula. Educação, 23(41), 131-146.
Inglez de Souza, L. & Ferreira de Brito, M. (2008). Crenças de auto-eficácia, autoconceito e desempenho em matemática. Estudos de Psicologia, 25(2), 193-201.
Knight, S. L., & Waxman, H. C. (1990). Investigating the effects of the classroom learning environment on student’s motivation in social studies. Journal of Social Studies Research, 14(1), 15-34.
Köller, O., Daniels, Z., Schnabel, K. U., & Baumert, J. (2000). Kurswahlen von Maedchen und Jungen im Fach Mathematik: Zur Rolle von fachspezifischem Selbstkonzept und Interesse. [Course selections of girls and boys in mathematics: The role of academic self-concept and interest.]. Zeitschrift für Pädagogische Psychologie, 14, 26-37.
Leitão, F. C. T. (2008). Diferenciação e desenvolvimento do autoconceito em alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário. Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto, Porto.
Liparini, A., & Munford, D. (2005). Análise de discurso dentro da sala de aula e a influência da metodologia tempestade de ideias no processo de aprendizagem dos alunos. Trabalho apresentado no Anais do I Encontro Nacional de Ensino de Biologia (pp. 602-606), Rio de Janeiro.
Lourenço, A. A. (2009). Disrupção Escolar no 3.º ciclo do Ensino Básico: Influência do Ambiente Psicossociológico da Sala de Aula. Trabalho de Pós-doutoramento, Escola de Estudos Pós-Graduados e de Investigação da Universidade Fernando Pessoa, Porto.
Lourenço, A. A., & Paiva, M. O. A. (2004). Disrupção Escolar ”“ Estudo de casos. Porto: Porto Editora.
Lourenço, A. A., & Paiva, M. O. A. (2010). Autoconceito e rendimento académico: um estudo com modelos de equações estruturais. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación, 18(1), 177-194.
Lowe, B., Winzar, H., & Ward, S. (2007). Essentials of SPSS for Windows versions 14 & 15: a business approach. South Melbourne, Victoria: Thomson Learning Australia.
Marsh, H. W., & Craven, R. (1997). Academic self-concept: Beyond the dustbowl. In G. Phye (Ed.), Handbook of classroom assessment: Learning, achievement, and adjustment (pp. 131-198). Orlando, FL: Academic Press.
Marsh, H. W., Craven, R. G., & Debus, R. (1998). Structure, stability, and development of young children’s self-concepts: A multicohort-multioccasion study. Child Development, 69, 1030-1053.
Martini, M. L., & Boruchovitch, E. (2004). A teoria da atribuição de causalidade: Contribuições para a formação e atuação de educadores. Campinas: Alínea.
Martini, M. L., & Del Prette, Z. (2002). Atribuições de causalidade de professoras do ensino fundamental para o sucesso e o fracasso escolar dos seus alunos. Revista Interação em Psicologia, 6(2), 49-156.
Mui, F. L. L., Yeung, A. S., Low, R., & Jin, P. (2000). Academic self-concept of talented students: Factor structure and applicability of the internal/external frame of reference model. Journal for Education of the Gifted, 23(3), 343-367.
Neto, F. (2004). Psicologia Social Aplicada (Vol. II). Lisboa: Universidade Aberta.
Oldfather, P., & McLaughlin, H. J. (1993). Gaining and losing voice: A longitudinal study of students’ continuing impulse to learn across elementary and middle level contexts. Research in Middle Level Education Quarterly, 3, 1-25.
Okano, C. B., & Loureiro, S. R. (2008). Suporte psicopedagógico na escola: estudo de seguimento com escolares. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(3), 287-294.
Paiva, M. O. A. (2004). Influência dos factores sócio-culturais e da estrutura familiar no desenvolvimento da personalidade dos adolescentes. Revista de Psiquiatria e de Psicologia, 25(1-2-3-4), 9-28.
Paiva, M. O. A. (2008). Abordagens à aprendizagem e abordagens ao ensino:Uma aproximação à dinâmica do aprender no Secundário. Dissertação de Doutorado, Universidade do Minho, Braga.
Paiva, M. O. A. (2009). A dinâmica do autoconceito na disrupção escolar: um estudo com alunos do 3.º ciclo do ensino básico. Trabalho de Pós-doutorado, Escola de Estudos Pós-Graduados e de Investigação da Universidade Fernando Pessoa, Porto.
Paiva, M. O. A., & Lourenço, A. A. (2010). Comportamentos disruptivos e sucesso académico: a importância de variáveis psicológicas e de ambiente. Revista Argentina de Ciencias del Comportamiento, 2(2), 18-31.
Paiva, M. O. A., & Lourenço, A. A. (no prelo). Ambiente da sala de aula: Um estudo de caso. Educação & Filosofia, 25(49).
Parker, A. K. (2009). Elementary Organizational Structures and Young Adolescents’ Self-Concept and Classroom Environment Perceptions Across the Transition to Middle School. Journal of Research in Childhood Education, 23(3), 325-339.
Peixoto, F (2004). Qualidade das relações familiares, auto-estima, auto-conceito e rendimento académico. Análise Psicológica, 22, 235-244.
Piers, E. V. (1984). Manual for the Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (The Way I Feel About Myself) (2ª ed. rev.). Tennesse: Counselor Recording and Tests.
Piers, E. V., & Herzberg, D. S. (2002). Piers-Harris 2: Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (2ª ed. rev.). Wilshire Boulevard, California: Western Psychological Services.
Ramsden, P. (1988). Context and strategy: situational influences on learning. In R. R. Schmeck (Ed.), Learning strategies and learning styles (pp. 150-184). NY: Plenum Press.
Rodrigues, A. (1984). Aplicações da psicologia social. Petrópolis: Vozes.
Roldão, D. (2003). Motivação e auto-conceito em alunos do 1.º e 2.º ciclo do ensino básico. Monografia, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa.
Santeiro, T. V., Santeiro, F. R. M., & Andrade, I. R. (2004). Professor facilitador e inibidor da criatividade segundo universitários. Psicologia em Estudo, 9(1), 95-102.
Simões, M. F. (2001). O interesse do auto-conceito em educação (1ª ed.). Lisboa: Plátano Edições Técnicas.
Veiga, F. H. (2001). Indisciplina e violência na escola: Práticas comunicacionais para professores e pais (2ª ed.). Coimbra: Almedina.
Veiga, F. H. (2006). Uma nova versão da escala de autoconceito: Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS-2). Revista Psicologia e Educação, 5(2), 39-48.
Walker, S. L. (2004). Learning environment research: A review of the literature. Learning Environments Monograph No. 3, Texas State University, San Marcos.
West, S. G., Finch, J. F., & Curran, P. J. (1995). Structural equation models with non-normal variables: Problems and remedies. Em R. Hoyle (Org.), Structural equation modelling: Concepts issues and applications, (pp. 56-75). Newbury Park, CA: Sage.

Publicado

2011-12-13

Cómo citar

Olímpia Almeida de Paiva, M., & Afonso Lourenço, A. (2011). Rendimento Académico:: Influência do Autoconceito e do Ambiente de Sala de Aula. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 27(4), 393–402. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18287